O palácio dos 9 deuses

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Oii! Bem vindos a The God Killer!

Primeiro, isso é uma parte 2, então leiam a parte 1 antes, HAG: Human Among Gods, tá no meu perfil.

Segundo, como uma versão reescrita, eu to IMPLORANDO, POR FAVORZINHO, NÃO DEEM SPOILERS! Tem muita coisa diferente, mas muita coisa semelhante, então eu peço a consideração de vocês com novos leitores.

São 4 att esse mês. As próximas são dias 15, 19 e 22.

Amo vocês, obrigada por acompanhar essa história todo esse tempo <3

E A TAG É #TheGodKiller lá no twitter!!!


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JEON JEONGGUK

[NÃO TOTALMENTE HUMANO]

As correntes me seguravam pelos pulsos em cima de um poço que sequer sabia a profundidade. Se olhasse para baixo, não havia nada pra ver, era escuro demais até para enxergar as paredes de pedra a minha volta, apesar de saber que estavam lá. A saída ficava seis metros acima, fechada com uma grade que segurava as duas correntes que me mantinham suspenso naquele inferno. O lugar era tão escuro que a pouca luz do lado de fora mal me permitia ver em volta e apesar de minha visão tinha melhorado nos últimos meses, não fez tanta diferença naquela situação.

Se havia alguma vantagem em ser, seja lá o que eu fosse, era que ficar suspenso pelos pulsos daquela forma não me machucava tanto assim. E sendo, seja lá o que eu fosse, eu seria capaz de sair dali. Não era a primeira vez que tinha de escapar de correntes, tinha de parado de contar depois da vigésima. Eu era suficientemente forte para quebra-las sem esforço, mas era a primeira vez que estava pendurado em um lugar tão alto e eu sabia disso porque joguei God Killer lá embaixo e sequer ouvi o som dela caindo no fundo. Estava até mesmo considerando a possibilidade de não ter um fundo.

Meu plano não era muito sofisticado, eu iria quebrar a corrente de um lado pra livrar uma mão e usar a corrente ainda presa para escalar até o topo e usar God Killer pra abrir um buraco na grade. Não era mesmo o melhor dos planos, mas depois de algum tempo ali, foi o melhor que pude pensar.

A primeira parte do plano foi simples, precisei de três meses tentando até o impulso de força divina se tornar fácil como acionar um botão, quebrar a corrente não foi difícil, um dos grilhões no meio dela se partiu como se fosse de argila, ainda deixando boa parte da corrente inteira se precisasse de suporte. Mas claro que não pensei em todos os detalhes e esqueci que ao soltar um lado causaria uma reação. Meu braço soltou de uma vez, dando impulso pra que começasse a balançar de um lado para o outro e depois girar sem controle.

— Jeon! — olhei pra cima, mas somente a silhueta era visível com a luz e o cabelo escondendo o rosto dela. Me agarrei na corrente e consegui me erguer o suficiente para poder segurá-la com as duas mãos, mesmo com um pulso ainda preso — Melhor se apressar! — foi questão de um segundo até o som da agua invadindo o poço encher o ambiente, estava soando abaixo de mim. Muita agua. Como se tivesse aberto as comportas de uma barragem.

— Não olha pra baixo, não olha pra baixo — murmurei pra mim mesmo, eu podia quebrar a algema do braço esquerdo e escalar o que faltava, só precisava medir a força.

— Vamos, Jeon! — ela gritou de novo e no desespero da agua subindo rápido demais, olhei pra baixo. Dava pra ouvir a agua subindo, muito rápido. Mas era obvio que seria rápido, era um poço feito com magia e pensar que aquele monte de agua não era real, podia ser a única coisa que me manteria sob controle. Respirei fundo, tentando me concentrar, segurando firme a corrente e puxando a algema esquerda, que arrebentou no primeiro grilhão, me deixando suspenso somente por um braço, mas os dois pulsos livres.

HAG: The God Killer - LIVRO 2Onde histórias criam vida. Descubra agora