O caminho é seu

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[NOTAS] VOLTEI!

Espero que gostem desses dois novos capítulos que são super importantes para o futuro fim da historia! To muito empolgada. O próximo é tipo um interlude, meio que pra preparar o caminho pra fase final que devem ter 4/5 capítulos

Amo vocês! Comentem! Votem! Deem moral pra autora aqui <3

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JEONGGUK

— Uma hora a mais e eu chamaria Hoseok aqui — Tae disse, logo que abri os olhos. Eu sentia meu corpo dolorido e percebi que tinha sido levado de volta ao meu quarto original no Arcádia, não havia mais o barulho do mar — Você dormiu quase o dia inteiro.

— O que?

— Sim — ele riu baixinho, pressionando um beijo em meu rosto — Eu volto logo que puder, não fique o dia todo na cama — fiz uma careta pra ele, pressionando mais um selinho em seus lábios antes de vê-lo sair, impecável como sempre. Bastou ter certeza que ele tinha saído pra eu rir comigo mesmo como se fosse um adolescente bobo. Queria guardar aquela sensação e fazê-la durar pra sempre. Girei pela cama, querendo afundar nos lençóis, contudo, minha mente me fez lembrar que meu momento de êxtase tinha de ter um fim.

Quanto antes minha mente deixasse de ser um problema, melhor seria. Encontrar Baek pessoalmente num hotel gigante para pedir ajuda seria difícil, então recorri a um caminho mais simples:

— Dido! — chamei, e o bonequinho de metal surgiu no chão, era o autômato assistente de Baek. Ele me fazia lembrar dos meus brinquedos, especialmente pela forma travada que movia os braços e pernas, carregando um bloco de notas que era grande demais pra ele — Dido, pode perguntar a Baek quando ele e ChanYeol podem me encontrar? — o bonequinho acenou com sua cabeça de soldadinho e ele parecia muito com Yoongi, especialmente a cara fechada — Você fala? — nenhuma resposta, mas ele anotou tudo que eu falei com uma caneta maior que ele mesmo — Pode ir, Dido.

E ele sumiu, mergulhando de volta no chão.

Não demorou para o bonequinho retornar, segurando uma única folha de seu bloquinho entre as mãos, agradeci – mesmo não sabendo se ele entendia – e peguei, vendo a mensagem de ChanYeol dizendo para encontrá-los no escritório de Baek – que eu não fazia ideia de onde ficava –, mas era uma vantagem saber que havia tantos mapas pelo hotel. O robozinho se foi, e eu devia tomar banho e trocar de roupas, mas me dei ao luxo de mais uns momentos na cama, olhando para o teto, sentindo o nervosismo sobre o que iria encontrar.

No fim cedi a minha própria relutância, tomei banho, troquei de roupas e olhei com ódio para o cabelo comprido demais. Eu não parecia nada heroico, nada intimidador e com certeza os guerreiros gregos não deveriam ter o olhar assustado que eu tinha naquele momento. Sai do quarto antes que começasse a entrar numa crise existencial.

— Jeongguk-shi! Bem-vindo! — chegar ao escritório de Baek foi simples, ficava no mesmo andar do quarto dele, o 13º. No lugar de marcar o número 13 no elevador, tinha um grande B, que eu não havia percebido até então. O escritório era tão estranho quanto se podia esperar, na verdade, sequer parecia um escritório. Era uma sala grande, vazia para além de uma cadeira daquelas de consultório de dentista e uma mesa. O único ponto de luz ficava bem sobre o pequeno grupo e todo o restante era um breu tão pesado que me deu angustia — Nós trouxemos reforços!

O reforço, no caso, era SiYeon-noona, que estava de pé ao lado da cadeira. ChanYeol estava sentado sobre a mesa, Sehun estava ajudando-o com um tipo de poção e Baek ficou no limite do ponto de luz, que o fazia parecer meio assustador pelo ângulo que era iluminado.

HAG: The God Killer - LIVRO 2Onde histórias criam vida. Descubra agora