Um elevador para o Submundo

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[NOTAS] São 3 capítulos hoje!!! E já tem mais um em andamento pra daqui alguns dias!

Faltam agora uns 8 capítulos pra finalizar a historia, pode ser mais se eu resolver dividir, porque serão grandes. A ideia do livro é pra esse primeiro semestre ainda, tem vários artistas já trabalhando, MAS POR FAVOR! Comentem, votem, o interesse reflete na produção, se vai ter itens extras, se vai ter capítulos especiais, então apoio é sempre importante <3

amo vocês demais

xxElla


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JEONGGUK

O que veio depois do anúncio de Orin a Seul foi confuso. Estranho. E me sentia tão sem rumo, que nem mesmo sabia direito como me sentir sobre minha experiência de quase-morte. Taehyung afirmava que eu tinha realmente morrido, que meu coração e mente tinham parado de funcionar, como uma máquina que foi desligada, porém, eu não conseguia acreditar, porque o sonho foi real demais e aparentemente eu não fui o único que teve a mente "visitada". Aquilo tinha sido um truque de Orin, um susto para que Taehyung soubesse o quão poderoso ele era agora, e que poderia me matar se tivesse a chance.

Demorou alguns dias para o efeito da invasão em sonhos realmente transparecer, e a primeira amostra foi na rua diante do prédio de Jimin. Picharam o asfalto, em letras bem grandes, "Deuses fora, monstros fora". Conseguia ver as palavras pela janela do meu quarto. Foi apagado algumas vezes, mas retornou dia após dia, até Jimin desistir de pedir que apagassem e simplesmente deixou lá. Até onde conseguia me lembrar, era a primeira vez que via Busan se voltar contra Jimin. Demorou mais alguns dias até as passeatas começarem a acontecer. Não era uma atitude lá muito comum, talvez isso que tornasse o impacto do ato ainda maior. Centenas de pessoas nas ruas, dizendo que deuses deveriam sair do planeta de vez.

Aquela manhã, gritavam bem diante do prédio de Jimin. Ele não estava em casa, e eu podia ouvir o barulho, sentado no chão da varanda, em alto e bom som, mesmo dali, no último andar. O mesmo estava acontecendo em Seul, Daegu, Ulsan... Os espíritos tinham mesmo conseguido convencer as pessoas que aquilo era um desequilíbrio causado pelos deuses, ou no melhor dos casos, ainda que não tivessem conseguido convencer, haviam plantado uma boa semente de dúvida.

— Oi? — a voz soou da sala, me virei para o rapaz que tinha acabado de entrar. O rosto era familiar, apesar de nunca tê-lo visto pessoalmente. O deus era alto, musculoso, mas com o rosto gentil demais, como um gigante amigável. Eu sabia quem ele era — É... eu sou H-

— Hefesto — falei, ele assentiu — Oi... — a porta de entrada ainda estava aberta, e entendi o porquê quando uma figura bem menor entrou: Jeongy.

— Oi, tio Ggukie — ela fechou a porta e puxou Hefesto pelo braço, guiando-o até mim — Tio Tae e Jimin mandaram a gente, caso você precisasse. Esse é o Grandão, e você pode chamar ele de Grandão.

— É, você pode — ele concordou — Ou HyunWoo. É o meu nome. — a cara dos dois não parecia nada boa, na verdade, parecia que iriamos ficar os três num silêncio pesado porque não havia muito o que ser dito sobre o que estava acontecendo — Taehyung pediu para perguntar se você ao menos comeu alguma coisa hoje — assenti. Os dois sentaram no chão da varanda, ao meu lado. As pessoas gritavam mais alto, pedindo para que os deuses partissem, para levar a guerra deles para longe das pessoas — Jimin não deve estar nada bem... Sei que ele apenas herdou os poderes de Afrodite, mas nenhum deus do amor suportaria ser odiado assim.

— Eu queria expulsar todo mundo daqui — Jeongy resmungou.

— Nada de brigas, pequena Jeongy — Hefesto deu duas batidinhas na cabeça da garota, como se falasse com um cãozinho.

HAG: The God Killer - LIVRO 2Onde histórias criam vida. Descubra agora