Uma visita ao passado

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[NOTAS] CAPITULO DOIS!!!

Eu realmente amo esse capitulo, em essencial nao tem nada muito sério nele, é mais uma capitulo de desenvolvimento, mas ainda foi muito bom escrever e espero que vocês gostem também!

Votem, comentem! Usem a tag no tt #TheGodKiller, eu to bem animada MESMO, especialmente pelo primeiro ter uma recepção tão legal <3

Amo vocês, e a gente se vê no SABADO! Vai ser melhor pra eu poder dedicar (e provavelmente vcs tbm kkkk) o dia 19 só aos meninos <3

Até daqui a pouco!

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JEONGGUK

"Meu melhor amigo quando criança era Choi ChangBin. Eu adorava ir à casa dele porque era o único lugar em que brincar de deuses não era um problema. Meu interesse por deuses tinha ido embora poucos anos depois, a ponto de eu sequer lembrar do nome da maioria e precisar decorá-los para as seletivas da Força de Paz, mas naquela época, eu adorava tudo que os envolvesse. Meu hyung até brincava comigo quando eu pedia, mas não era a mesma coisa, então eu pedia pra ver ChangBin, mesmo que o hyung não ficasse tão feliz em me levar, não que ele tivesse algo contra ChangBin ou aos pais dele, mas a casa da família Choi era do extremo oposto da cidade e num dia calmo já demorava mais de uma hora pra chegar até lá. Aquela manhã não era um dia assim, a primavera estava chegando então os festivais já tinham iniciado e o transito ficava muito lento.

Ainda assim, o hyung me trouxe até a casa do meu amigo, e no auge dos meus cinco anos de idade, aquele era um dia feliz. Claro que todo mundo falava dos deuses brigando, os egípcios no outro lado ainda estavam irritados por Taehyung-shi ter muito mais poder que eles, mas pra mim e ChangBin toda aquela história era só uma coisa legal que podíamos brincar. Eu tinha trazido minha mochila de tridente e na minha cabeça significava que na brincadeira, o justo seria que eu fosse Poseidon e Chang podia ser Seth ou Osíris. Desde aquela época, mesmo gostando tanto, eu não sabia nada de deuses, só que eles tinham superpoderes e pra mim isso bastava.

Nossa brincadeira infelizmente não durou tanto quanto gostaríamos, sequer deu tempo de terminar de fazer o tridente com papelão e um cabo de vassoura, porque os avisos de problemas começaram a aparecer na TV. Eu não sabia o que dizia na mensagem na tela, além do texto, havia códigos que nunca vi antes, mas entendi que era um problema quando a mãe de ChangBin nos mandou colocar os brinquedos nas mochilas.

— A cidade vai ser esvaziada, então vamos ter de sair daqui, tudo bem? — a mãe de ChangBin disse, nos guiando para fora da casa.

Havia outras famílias saindo de suas casas também, tinha dezenas de soldados nas ruas e eles pediam os números de registro civil. Sempre faziam isso em situações importantes, e desde o tsunami que houve no país três anos antes, eu tinha aprendido a decorar o meu registro antes mesmo de saber como escrever meu nome, porém, por segurança, tinha o número anotado na etiqueta da minha mochila.

— Quando o oficial perguntar, você entrega seu número, Jeongguk-ah — ela concluiu, me entregando um papelzinho com o meu número anotado. Caminhamos em grupo, junto a dezenas de outras famílias e chegavam mais a cada segundo. O pai de ChangBin adorava deuses também e contava historias pra nos distrair pelo longo caminho. Ele trabalhava a serviço de Seokjin e sempre tinha novas historias sobre a vida das divindades. O senhor Choi fazia parte do comitê geral de favoritos e organização de funcionários humanos.

Todo favorito divino tinha a própria história com o deus que lhes era contada quando se graduavam, geralmente aos 19 anos, então toda vez que eu vinha até a casa do Chang, voltava com uma historia nova contada pelo senhor Choi e internamente esperava que um dia fosse a minha vez. Talvez eu tivesse sido um soldado francês que lutou com Taehyung na segunda guerra mundial ou um soldado coreano da guerra de libertação da Coreia. Havia outras ocasiões que um laço de favorito poderia florescer, mas com cinco anos eu só imaginava ser um soldado com um uniforme legal.

HAG: The God Killer - LIVRO 2Onde histórias criam vida. Descubra agora