HAG: The God Killer - LIVRO 2

Em Preto e Branco

[NOTAS] Eu to MUITO animada pra esse capitulo!!!

Tem a primeira cena de batalha real, e espero que ela dê certo, eu tenho tentado melhora disso pra versão antiga, que eu não tinha lá muita pratica em cenas de luta. Me digam se estiver boa ou não.

Lembrando que segunda tem o ultimo capitulo dessa fase de atualizações, mas eu volto logo, prometo. Em breve eu posto no twitter um novo calendário de atualizações. E é isso, amo vocês demais!!! 

Lembrando mais uma vez, por favorzinho, SEM SPOILERS!!! Confio em vocês <3

AAAHH! Usem a tag se quiserem, é #TheGodKiller

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JEONGGUK

DOIS MESES DEPOIS

"Eu só precisava continuar correndo" foi o que pensei por todo o caminho. Quando o alerta ecoou na cidade, avisando que havia deuses estrangeiros se aproximando da costa, as pessoas nas fileiras se desesperaram, ainda que garantissem que nada ruim iria acontecer. Foi nesse momento que eu me soltei do hyung, correndo na direção do farol. De lá de cima eu conseguiria ver Taehyung-shi e o ajudaria na batalha, assim como seus favoritos fariam, e provaria meu valor a ele. Eu tinha minha mochila, uma lanterna que levava pra todo lado e o walkie-talkie do meu irmão. Quando chegasse ao farol, eu usaria o walkie-talkie pra dizer a um dos barcos onde eu estava, já tinha visto o hyung fazer isso uma vez.

Sorri ao ver a silhueta do farol se destacando na noite, mas o sorriso se foi quando começou a chover muito forte. Corri pelo cais, subindo a escada de pedra até a construção. A porta estava aberta, o vento a empurrava, mantendo-a aberta. Entrei, esperando o momento perfeito pra chamar meus "companheiros de batalha".

— O homem do mar vai ficar feliz — falei, e uma sensação diferente veio quando disse isso. Mas tinha absoluta certeza de que ele viria até mim, para lutar ao meu lado. Ele sempre estaria comigo".

Abri o olho esquerdo, encarando o céu cinzento acima de mim e o contorno escuro das arvores a minha volta, abri o outro olho, me sentindo mais desnorteado depois do sonho, tentando recordar como acabei ali. Precisei de um momento pra me lembrar de onde estava, já estive ali antes, porém não conseguia ter muita certeza de como cheguei, ou naquele caso, quem me trouxe. Apertei os olhos antes de virar para o lado e ver uma espada de treinamento jogada na lama, a alguns metros de mim. Irene tinha, mais uma vez, me jogado num treinamento fora do palácio. Nas últimas semanas tinha se tornado algo comum, porém eu não me incomodava. Treinos assim me deixavam mais exausto, e dessa forma eu dormia mais fácil e tinha menos pesadelos.

Era cansativo, mas Irene estava tentando ajudar.

Levantei, puxando comigo a espada de treino. Era mais pesada do que as que eu costumava usar – e infinitamente mais pesada que God Killer –, a ideia era forçar meus músculos ao máximo, o esforço faria a magia dentro de mim se expandir mais fácil e romper as travas gradativamente, sem ferrar com a minha cabeça. Já tinha um tempo desde que eu não precisava mais me concentrar pra conseguir ser mais rápido ou mais forte, meu corpo estava se ajustado as mudanças. Eu não era forte como um deus, mas era mais forte que qualquer outro humano.

— Você sabe o que fazer! — a voz de Irene soou do meio das arvores.

O fato de eu já saber era o problema, porque aquele não era o tipo de desafio que eu gostava, na verdade, era um dos poucos que nunca vencia. Ela me jogava nos mais variados cenários, mas a dinâmica era muito bem definida. Ainda assim, era difícil vencer. Em alguns minutos viria a "Irene-em-preto", o nome foi criação minha. Eu tinha descoberto essa habilidade de Irene um mês atrás: ela conseguia se dividir. A primeira Irene, a "Irene em preto", era a versão dela com os dois olhos completamente escuros, que correspondia à parte agressiva de sua magia. A "Irene-em-branco" tinha os dois olhos pálidos, e era a pior. Essa lidava com magia refinada, muito bem direcionada e que podia acabar comigo em cinco minutos.