Os caminho de Pothos

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A não ser pelo inicio do capitulo, esse aqui não é muito importante, é basicamente o último filler antes das coisas realmente importantes, então resolvi postar hj, por ser meu aniversário, e ser algo mais tranquilo. 

Estou finalizando o capitulo da assembleia com o universo e nisso vem o finalzinho, que é quando todo o embate final vem. Queria terminar logo, e tô tentando, só falta a vida real deixar kkkk mas falta pouco, de verdade. Em julho é aniversario da fic, então espero estar com tudo pronto até lá.

Pra quem não gosta de +18, a parte importante acaba nesse primeiro pov do Tae, então quando acabar é só fechar a pagina, ok?

Amo vocês!!! 

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TAEHYUNG

Eu sabia que as festas de Pothos seriam uma constante, mesmo em circunstancias como aquelas. Porém a festividade que aconteceria nessa noite não era uma festa comum, na verdade, seria o mais próximo de um noivado que Jimin e Yoongi teriam. Uma vez que o Universo seria convocado para uma mudança onde os dois poderiam permanecer juntos, representantes seriam escolhidos e todos nós teríamos de participar, porque somente a presença dos representantes do panteão tornaria a convocação possível.

Os salões de Pothos eram diferentes daqueles onde a última festa em que todos estivemos foi realizada, o ambiente era estranho de certa forma, porque ali era o deus do sexo e do desejo, sem poções ou bebidas coloridas para facilitar o trabalho, era sua energia mais forte e pura. Junto a tudo que herdou de Eros, Afrodite e mesmo de Baco. E também era o momento de Pan liberar sua mente fértil, o que tornava as festas únicas a sua própria maneira.

Assim como nas outras vezes, a festa não durava um único dia, a noção de tempo se perdia muito facilmente com álcool e magia envolvida, porém fiz Baek garantir que o local estava completamente seguro, ainda que nada de errado tenha acontecido em semanas. A quietude de tudo, a sensação de tranquilidade... Era até fascinante o quão rápido os humanos esqueceram da ameaça. Precisou de pouco menos de um mês para a cidade voltar ao que era, das preocupações mundanas se tornarem maiores, apesar do movimento de "torcida" ter ficado mais evidente.

Enquanto eu dirigia até o Arcádia – o que já era estranho pra mim, mas preferi não ter acesso por portas mágicas – podia ver placas e tecidos amarrados nas fachadas dos prédios, alguns dizendo que deuses deviam ir embora e levar os espíritos junto conosco, outros que espíritos eram melhor opção, outros que era o fim do mundo. Os mais otimistas demostravam confiança de que iriamos consertar as coisas e manter o universo unido.

Porém sobre nós, espíritos e deuses, os dois lados estavam quietos, ninguém arriscando dar o primeiro passo e temia ao pensar em como seria quando tivéssemos de agir.

A torre do Arcádia, a estrutura que ficava visível em Acrópole, era uma construção estranha. Eu segui direto enquanto o trafego comum seguia pelas laterais, desviando dos muros de contenção que pareciam paredes brilhantes no meio da pista. O carro atravessou a entrada do hotel como uma nevoa, e em um segundo o veículo seguia por um longo estacionamento. Não havia muitos carros, apenas dos poucos humanos presentes, entre os favoritos de Jimin e de Baek que faziam questão de comparecer.

Dali, segui direto para o meu quarto. Eu passei a maior parte do meu tempo no mar, era meu único conforto longe de Jeongguk e estar no meu "aquário" me fez lembrar dele mais ainda. Será que seu medo o tinha deixado agora que mais memórias estavam livres ou teria piorado? Olhei para minha cama, havia um capuz preto e pesado estendido sobre o colchão e uma máscara.

HAG: The God Killer - LIVRO 2Onde histórias criam vida. Descubra agora