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Pov Any
Já estou em meu quarto, deitada em minha cama, olhando para o teto enquanto mil perguntas sem respostas surgem em minha mente.
Por que meu pai ficou tão preocupado comigo? Por que Josh quer se aproximar de mim? Será que ele realmente não vai contar para ninguém sobre eu ter chorado? E por que aquele abraço que ele me deu me fez tão bem?
Sou tirada dos meus devaneios com um zumbido vindo da janela, olho na direção da mesma e vejo um drone entrar por ela. Franzo a testa e me sento na cama, o drone deixa um papel, saindo rapidamente.
Levanto e caminho lentamente até o pequeno papel.
Não consegui me despedir
Tchau Any.Ass: Josh
Nego com a cabeça e olho para fora, ele está escorado na janela, enquanto me olha, me aproximo da minha janela e me escoro também.
_Você realmente não vai parar - ele sorri debochado para mim e nega - terei que deixar minha janela fechada a partir de agora então.
O sorriso some e ele se desencosta do batente.
_Não faria isso - levantei uma sobrancelha e o encarei - ok, faria sim, mas não faça!
_Por que te escutaria? - me desencostei do batente também-
_Eu sei que gosta dos meus bilhetinhos - revirei os olhos - como está sua perna?
Ele me encarou, agora realmente preocupado, dei de ombros.
_Melhor, pronta pra outra - brinquei e ele riu - v-você não vai contar sobre...
_Não vou! Seu segredo, digo, o seu choro está seguro comigo - revirei os olhos novamente e neguei com a cabeça - você gosta de revirar os olhos, né?
_Tchau Joshua - entrei completamente no meu quarto - sem bilhetes!
_Tchau Any, consegui me despedir! - ele entra também, mas logo volta - Já disse que não vou parar com os bilhetes.
Bufei e fechei a cortina, escutando uma risada do loiro, olhei pro chão, dei um pequeno sorriso. O que estou fazendo? Não posso me aproximar! Você não pode se aproximar dele Any Gabrielly!
Me joguei na cadeira da minha escrivaninha, eu precisava escrever, peguei meu caderno, está mais para um diário, mas não gosto de rotula-lo assim, então é apenas "o caderninho".
Hoje foi estranho, levei uma bolada de Débora, sim, aquela vaca, fui parar na enfermaria com a ajuda de Josh.
Não sei o que fazer, quando ele me abraçou, eu me senti bem, tão bem que começei a chorar, não por estar sentido dor, mas porquê desde que minha mãe morreu, eu não recebo um abraço tão sincero assim.
Eu desabei em seu peito, e ele foi completamente compreensível comigo, mas não posso me permitir sentir o que uma vez me fez tão mal.
Desde aquele dia, não achei ninguém que me fizesse tão bem, como Josh está fazendo.
Sim caderninho, eu estou com medo de sentir novamente!
Ele continua jogando seus bilhetes aqui no meu quarto, e posso estar começando a gostar disso, mesmo sendo total invasão de privacidade o que ele está fazendo, drone sério? Esse garoto não tem limites.
Papai está cada vez mais agressivo, mamãe e Belinha não devem estar nada contente com o homem que ele se tornou, eu não estou.
Acredita que ele jogou na minha cara que vivo nas custas dele? E que a culpa de minha mãe e Belinha estarem a sete palmos do chão é completamente minha, mas isso eu também me culpo, deveria ter ido junto.
Não vejo a hora de conseguir finalmente sair de casa e ser definitivamente independente.
Fecho meu caderno e respiro fundo olhando a foto em minha estante, esta eu, minha mãe e Belinha. Que falta elas me fazem. Meu pai bate na porta e já entra, merda esqueci de trancar a porta.
_Posso falar com você? - ele fala se sentando na minha cama e eu viro a cadeira de frente pra ele- você esta melhor?
_To sim - respondo meio confusa ele nunca foi de se importar assim, não depois da morte delas-
_Que bom, o que aconteceu? - ele pergunta e eu abro a boca pra responder mais ele fala antes- você não falou como conseguiu esses machucados não é?
_Eu não falei, estava jogando e a bola acerto minha perna só isso - falo e ele apenas confirma com a cabeça- eu falei que bate na pia Pai.
_Otimo, pois você só tem a mim.. já pensou se fala que foi eu - fala se levantando- teríamos alguns problemas com a assistente social e isso não é bom.
_Não vou falar pai - falo sentindo um nó na garganta-
_E não pensa que não vi aquele garoto com você - fala e eu olho rápido pra janela- cuidado muito meninos de hoje só querem uma coisa.
_Eu sei - falo baixo e ele vem até mim eu automaticamente me encolho-
_Boa noite filha - me da um beijo na cabeça e sai-
_Boa noite - falo e me levanto pra trancar a porta, me jogo na cama respirando fundo-
Fico ali pensando em como minha vida mudou de 3 anos pra ca, perdi minha melhor amiga a minha mãe, sempre foi muito minha amiga, e desde que tudo aconteceu com o Nicolas e com a Débora.
Com esses pensamentos acabo pegando no sono, com a luz acesa mesmo sem estar de pijama e toda torta na cama. Acordo no dia seguinte com um zumbido chato, olho em volta e não acredito nisso.
Me sento coçando dos olhos e bufo de raiva, porra esqueci a janela aberta, o drone sai e olho brava pra janela e ele sorri terno pra mim. Reviro os olhos e levanto pegando o bilhete.
Bom dia Any tudo bem? Dormiu mal né, nem apagou a luz. Quer carona pra escola?
Ass: Josh
Olho pra janela de novo ele ta me olhando com um sorriso lindo e um brilhos nos olhos indescritível.
Que isso Any acorda.
_Não, e para de me encher - fecho a janela sem dar chance dele responder-
Respiro fundo e vou tomar um banho e me trocar pra escola, depois de pronta desço e saiu antes do meu pai desce deixo pra comer algo na escola que é melhor.
Oie meus Piticos todos bem?
Espero que tenham gostado do capitulo.
Eu e a Be4uch4mp nos esforçamos muito sempre para agradar vocês.
Amo vocês Surtados.
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𝕐𝕚𝕟 𝕐𝕒𝕟𝕘 - 𝔹𝕖𝕒𝕦𝕒𝕟𝕪
FanfictionYin Yang Any Gabrielly uma menina de 17 anos que aparentemente é doce e simpática, mais isso só em fotos. Pois ela é grossa, fria e tem pavor de amar. Não tem amigos e diz que não precisa deles. Josh Beauchamp um garoto típico de filmes, ama o amo...