CENA EXTRA 12

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AIAI... VCS PEDEM E EU DOU...

QUEREM O CIRCO PEGANDO FOGO NÉ? NOS DOIS SENTIDOS KKKK ENT DEIXA Q EU QUEIMO A CIDADE TOOOOODA PRA VCS

QUEREM MAIS CARDAN E RHOSYN? VCS TERÃO!























Devo admitir, poderia ter sido pior. Bem pior. Mas agora estava mais aliviado que qualquer outra coisa. Rhosyn estava segura, estava livre para realizar seus sonhos, finalmente poderia mostrar a todos a pessoa que existe dentro dela.

Subimos de volta para meu quarto, agora que ela estava acordada, ficou um pouco constrangida por estar nesse ambiente "masculino". Ela era tímida, mais contida, mas a conhecia bem o suficiente para saber que no interior ela era um completo contrário.

Fui até minha cama e me sentei, observando enquanto ela olhava ao redor do meu quarto, tentando se localizar.

A deixei explorar o quanto quisesse, sem interromper, estava admirado em ver sua curiosidade nas pequenas coisas ao seu redor.

Ela foi até meu armário, que estava aberto e pegou uma caixa nas mãos.

Ah não não não não...

— Cardan, o que é isso? — ela me questionou caindo na risada quando achou o que não queria que achasse.

O meu antigo ursinho de pelúcia.

— Nada! — quase entro em desespero, o tirando de suas mãos.

— Não vai nos apresentar? — me provocou.

Revirei meus olhos sorrindo, não deixaria isso barato para ela, com certeza não. Então puxei seu braço, a fazendo cair no meu colo na cama. Ela pegou o ursinho nas mãos, passando um dos dedos no olho de botão faltando.

— Teddy, esse é o Teddy — respondi olhando para meu antigo brinquedo.

Ela ergueu o bichinho até seus olhos, como um filhote de cachorrinho e começou a roçar seu nariz no dele.

— Oi, Teddy.

— Quando eu era bebê, tinha muitos pesadelos, quando meu pai me deu eles pararam. Nunca tive coragem de dá-lo fora.

Rose sorriu para mim, acariciando minha bochecha com uma pequena cicatriz. Já havia contado essa história para ela, de quando eu e Zeno fomos dois illyrianos idiotas e decidimos brincar com as espadas dos nossos pais sendo que a gente não aguentava nem o peso sem cair para trás. Não preciso nem dizer que levei um belo corte e ficou uma bela marca.

— Sabe, eu amo você, mesmo nós não sendo parceiros...

Virei meu rosto para beijar a palma de sua mão.

— Eu também, milady, eu também.

Ela soltou um risinho, antes de sua expressão ficar mais chateada.

— Ei, o que foi? — indago, abraçando sua cintura.

— E se você achá-la?

O que ela queria dizer?

— Sua parceira — esclarece. — E se você achá-la? O que faria?

Ela estava com medo de eu deixá-la. Medo de eu achar minha parceira um dia e trocá-la por essa nova garota. Ah, eu amava essa garota, essa inocência me deixava louco, como ela poderia pensar que eu a deixaria?

— Faria o mesmo que você fez, — digo tocando a ponta de seu nariz pequeno. — o negaria, pois meu coração já tem dona.

Um canto de sua boca ergue.

Corte de Sol e LuaOnde histórias criam vida. Descubra agora