CENA EXTRA 11

1.5K 140 77
                                    




MEUS LEITORES DE PLANTÃO GOSTARAM DE CARDAN E RHOSYN? VOU DAR MAIS UMA CENA PRA VCS DE MIMO ENT KKK

LEMBRANDO QUE QUALQUER SUGESTÃO DE CENA, SÓ COMENTAR! PODE SER TANTO DO AZ E DA DAHLIA QUANTO DOS OUTROS CASAIS JÁ APRESENTADOS




















A minha sorte era que meu quarto na Casa do Vento tinha uma porta de vidro que dava acesso a uma espécie de varanda, por onde eu entrava e saia quando queria dar minhas pequenas fugas, assim não chamaria a atenção de ninguém. A viagem não foi a das mais agradáveis, Rhosyn chorou boa parte dele, mesmo tentando esconder de mim ela não conseguia.

Era compreensível, estava saindo do único lugar que conhecia como seu lar, largando sua família e amigos para uma vida totalmente diferente em busca de sua liberdade.

Quando chegamos em Velaris ela já dormira profundamente, cansada pelo tanto de lágrimas que derramou.

Fiz o mínimo de barulho possível quando pousei, com medo dos meus pais no quarto ao lado ouvirem. Com paços calmos fui até minha cama, a colocando lá. Mas ela precisava tirar essa fantasia o quanto antes.

— Rose... ei... — a chamei, passando minha mão de forma delicada em sua bochecha.

Ela soltou um resmungo, se virando nos lençóis.

Teimosinha.

— Rhosyn, acorda só um minutinho, minha — tentei de novo, indo do outro lado da cama para ver nos seus olhos. Ela forçou para abri-los, estavam vermelhos e mal queriam se mostrar, e soltou um "oi" que mal pude ouvir. — Tenho que tirar essa fantasia de você, posso?

Nunca toquei seu corpo sem autorização, depois que minha mãe me contou sobre seu antigo noivo e das coisas que a fez passar, prometi a ela que nunca faria algo assim com qualquer fêmea que poderia ter a oportunidade de tocar. Claro que nunca me deitei com Rhosyn, não que faltasse oportunidade, mas ter a primeira vez no meio de um bosque ou em uma sala pequena com todos os Grão-Senhores na do lado não era o que ela imaginava para um momento como esse, disso posso ter certeza.

Ela assentiu, e logo fui até meu armário pegar uma blusa larga para ela usar, ergui suas costas com cuidado, primeiro tirando aqueles acessórios de asas de anjo, jogando em um lado, tirei o vestido branco substituindo rapidamente pela peça que eu peguei.

A deitei novamente com muito cuidado e quando eu ia levantar, senti algo me segurar pelo pulso.

— Fica aqui comigo, por favor, não me deixa sozinha... — implorou.

Dei um pequeno beijo em seus cabelos dourados.

— Nunca... só tenho que colocar algo mais confortável, e eu me deito com você.

Seu aperto afrouxou, me soltando e permitindo que tirasse aquela roupa ridícula que estava por uma calça quente e um pouco mais largada, sem camisa pois sentia melhor assim. Me deitei com cuidado na cama, mas puxo as cobertas e Rhosyn enlaça minha cintura com o seu braço, me apertando contra ela como se eu fosse a tábua que a salvaria de se afogar no meio do oceano.

Sua respiração estava trêmula, fungava demais, pelo visto voltou a chorar, e isso me partiu o coração.

— Você está arrependida? — indago. — Posso levá-la de volta...

Ela nega com a cabeça antes de eu terminar a frase.

— Quer ficar?

Dessa vez ela assentiu.

— Só me abraça, por favor.

Retribuí seu abraço, acariciando seu cabelo enquanto ela chorava de forma contida em meu peito nu. O que mais me quebrava o coração era o jeito que ela sabia conter o sofrimento, como se na sua corte fazia isso regularmente para não ser ouvida, e passar a ideia para todos que ela e seu pai formavam a família perfeita.

Corte de Sol e LuaOnde histórias criam vida. Descubra agora