CENA EXTRA 6

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POV: AYLA

Aviso! Esse capítulo tem indícios de hot, mas juro que não será muito kkk.

E EU TENHO UM DESAFIO PRA VCS! COMENTA AKI QUEM VCS ACHAM Q TÁ COM A AYLA ANTES QUE EU REVELE NO TEXTO KKKK

bjs e boa leitura




















Estava ofegante, procurando por ar no meio do meu quarto.

Estava tudo uma bagunça, uma repleta bagunça.

Os únicos barulhos que poderia ser escutado eram nossos gemidos contidos, suspiros e respirações pesadas.

Nossas roupas voaram por toda parte, o couro que usamos para treinar no acampamento junto de meus sifões foram as primeiras peças de roupa a sair de nossos corpos. Estava sozinha em casa, papai estava em Velaris resolvendo assuntos importantes, já minha mãe decidiu ir junto de meu pai e meu irmão.

Nem pensei duas vezes antes de fazer o convite.

Fui jogada contra a parede, suas mãos traçando cada pedaço do meu corpo enquanto explorava minha boca. O ajudei a arrancar a última peça de roupa que nos separava, sua camisa, e joguei em um canto escuro, sem saber exatamente aonde.

Isso é errado. Dizia para mim mesma. Ele é um dos meus melhores amigos.

Além de corrermos o risco de sermos pegos.

Ele se afastou de mim, mordiscando o lóbulo da minha orelha.

— O que nossos pais vão pensar sobre isso, estrelinha? — perguntou ofegante no meu ouvido, ainda por cima me chamando daquele apelido que deu apenas para me provocar em momentos assim.

Garoto insuportável!

— Isso importa? — retribuo com outra pergunta, sorrindo enquanto procurava fôlego.

Quando me deu seu sorriso mais sacana, me pegou nos braços, me colocando na minha cama com um pouco mais de calma.

Passei a mão por seus cabelos escuros, observando suas feições com calma e carinho antes de virarmos dois loucos de novo. Nosso caso havia começado a pouco mais de um ano, agora que tenho dezenove e ele também não precisamos nos preocupar em fazer o certo ou errado. Apenas nos expressar do nosso jeito, do jeito que nosso laço pedia, ou melhor, implorava.

Quando ele entrou em mim, de forma lenta e torturante, não consegui mais me conter.

— Ah...

— Shhh, estrelinha.

A partir daí não conseguimos mais nos segurar, sempre era assim, desde que nosso laço foi firmado esse frenesi nos perseguia, queríamos ficar sempre ao lado do outro da forma que podia, no acampamento era uma tortura ficarmos tão próximos durante os treinos sem nos atacar de outra forma.

Queríamos vivenciar essa parceria ao nosso tempo. Tendo um tempinho apenas para nós, depois contaríamos tudo, é claro, mas agora cada cuidado era pouco, afinal alguém do nosso trio pode se chatear.

Vai se chatear.

Eles me amavam desde pequenos, ele me disse isso, mas isso não bastou para afastar essa paixão e desejo incontrolável por meu parceiro. Podia não demonstrar, mas o amava desde pequena também, sempre corando com seus comentários, sempre feliz em sua presença.

Minhas sombras acariciaram suas asas, o que o fez estremecer.

— Sua raposinha ardilosa...

Corte de Sol e LuaOnde histórias criam vida. Descubra agora