CAPITULO VINTE E QUATRO

556 63 37
                                    

Assim que abri os olhos a luz forte quase me cegou

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Assim que abri os olhos a luz forte quase me cegou. Pisquei diversas vezes, tentando amenizar e olhei ao redor. Não tive problemas para identificar a sala hospitalar e aquilo me deixou nervosa. Theo estava sentado em uma poltrona perto da maca onde eu estava deitada. Ele dormia, mas eu precisava saber o que tinha acontecido.

- Theo! Theo!

O moreno abriu os olhos, assustado, e me encarou. Ele se levantou tão rápido que eu mal consegui captar os movimentos antes que chegasse ao meu lado.

- Você está bem? - questionou, preocupado.

- O que aconteceu? Por que me trouxeram para cá? Vão fazer perguntas, Theo.

- Sua cabeça estava sangrando. Dylan me ligou desesperado, busquei vocês com o carro e te trouxemos. Não tinha como não te trazer para cá.

Fechei os olhos, sentindo pontadas na cabeça e ele acariciou meu rosto.

- Se perguntarem, a gente não pode contar - falei baixinho.

- Amélia, não existe deixar esse cara continuar fazendo o que faz. Você podia... - ele se interrompeu. - Por Deus, se acontecesse algo contigo eu o matava. Juro, eu o matava.

- Não fala isso - pedi, segurando sua mão. - Me promete - olhei em seus olhos -, me promete que não vai contar nada.

Theo se inclinou e beijou minha testa.

- Descansa, eu vou chamar a enfermeira.

Ele saiu da sala e eu nem sequer consegui pensar em coisas ruins, minha cabeça doía muito. A porta foi aberta e uma moça com jaleco branco entrou seguida por Theo.

- Olá, Amélia. Como se sente? - perguntou, com um sorriso simpático.

- Como se tivessem acertado minha cabeça com um tijolo.

A mulher riu e Theo veio para perto de mim, segurando minha mão.

- É normal, você teve uma concussão. Nada muito grave, só precisa repousar e tomar todos os remédio que foram passados.

Assenti, sabendo que eu não teria muito tempo para repouso, mas não falei. Ainda mais com Theo ao meu lado. A enfermeira se aproximou e chegou os meus sinais vitais.

- Parece tudo em ordem, logo vou pedir para te darem alta.

- Perfeito.

Assim que a moça saiu, Theo puxou a poltrona mais para perto, até conseguir me dar a mão enquanto sentava.

- Você vai ficar lá em casa.

- Theo, não começa.

- Foi só uma concussão dessa vez, Amélia. E da próxima? Ele vai abrir o seu crânio? Quebrar suas pernas? E depois? Te matar?

Preciosa Devoção Onde histórias criam vida. Descubra agora