Sariette. - Um conto do BBB.

Adorável bagunça.

- Toma um pouco de água.- Ofereço um copo a Juliette.

Ela está sentada na cama dela no quarto Cordel, o cabelo uma bagunça estranhamente adorável emoldura o rosto. Rosto esse que não para de fazer biquinho e se recusa a tomar a água.

- Já disse que não quero.- Juliette nega pela décima vez naquela noite.

Dou um suspiro designado e me abaixou para tirar os sapatos do pé dela.

Meus dedos são ágeis enquanto dessamaram o cadarço. Tomo muito cuidado para não encostar na pele enquanto continuo meu trabalho.

- Você precisa se hidratar, bebeu demais hoje.- Tento convencê-la novamente.

- Vai oferecer água pra Carol.- Ela responde em tom de deboche claro.

- O quê? - Levanto o rosto, chocada.

- Você ouviu. Vai lá oferecer água pra sua amiguinha.

- O quê? Juliette...- passo a mão pelo meu cabelo, tentando tirar cada pingo de irritação que começou a surgir. - Ela não é minha amiga e você sabe disso.

- Ah então você costuma beijar muitos inimigos? - Juliette ri, um som áspero e nada parecido com a alegria que sempre acompanha.

Meu corpo ficou tenso com as palavras dela. - Você viu isso? - Pergunto devagar.

- É claro, quem não viu? - Ela zomba e me lança um olhar zangado por cima dos óculos.

Minha cabeça ainda continua uma bagunça por causa do álcool, confundido os meus sentimentos e deixando um estranho sentimento de excitação no baixo ventre.

- Foi só uma brincadeira, nada demais. Além disso, por quê você se importa?

- Eu não gostei.- Ela murmura tão baixo que quase não escuto.

Sento do lado dela na cama, não confiando em mim mesma para continuar de pé.

Minha mão ganha vida própria quando se move para tirar os fios de cabelo que caíram no rosto dela.

- Não significou nada, ok? Nada mesmo. E eu prometo não fazer isso de novo. - Não sei de onde saiu isso, não é como se eu devesse qualquer fidelidade pra Juliette. Mas quando meus dedos estão traçando a linha suave da mandíbula dela e a pele esquenta sobre o meu toque, é difícil pensar em qualquer coisa a não ser ela na minha frente.

- Mesmo? - Juliette pergunta baixinho, a boca abrindo para soltar o ar suavemente. Ela está tão quebrada, tão incrivelmente linda nessa bagunça bêbada e adorável que eu não consigo parar de confirmar.

Eu deveria parar, deveria retirar meus dedos agora mesmo. Estamos bêbadas, nada além de zonza nesse momento. Mas mesmo quando grito isso dentro da minha cabeça, meus dedos não param de acariciar a pele macia da bochecha, admirando o contorno da boca vermelha.

- Me beije.- Juliette fala de repente, segurando meu olha com firmeza.

Eu quero, quero tanto que nem sei como continuo respirando sem atender um desejo tão forte assim, que queima lentamente meu corpo, me deixando em combustão.

E mesmo assim, me encontro perguntando.- Por quê?

Porque você faz isso comigo? Por que você me olha desse jeito? Porque você me jogou no inferno com sua birra só pra me puxar ao céu de novo com esse pedido?

- porquê eu quero apagar a imagem dela beijando você, por que não é justo que ela possa beijar você e eu não.- Juliette se torna atrevida, levantando uma mão e embalando o meu cabelo na palma, me puxando cada vez mais perto.

Se eu pensasse racionalmente naquela hora, teria impedido meu corpo de se aproximar do dela, impedindo minha boca de traçar a língua dos seus lábios.

Estamos bêbadas e irritadas, nunca é uma boa combinação, provavelmente iremos se arrepender amanhã.

Mas por agora, enquanto sua boca solta o ar quente no meu rosto, eu beijo ela sem abandono, sem qualquer cerimônia ou gentileza.

É duro e necessitado.

A língua dela está pedindo entrada na minha boca e eu não tenho escolha a não ser conceder.

Meu corpo vibra quando sua língua molha traça um caminho possessivo na minha boca, me fazendo suspirar entre o beijo.

É desleixado e nada bonito, nossas bocas se devoram simultâneamente, as línguas lutando uma batalha feroz por controle.

Seguro a base do pescoço dela com firmeza, mantendo ela presa no lugar e exploro sua boca sem vergonha nenhuma.

Juliette se puxa repentinamente para trás, deixando um frio quase instantâneo.

- Não a beije de novo.- Ela diz com uma voz rouca, a boca completamente manchada com o batom vermelho vibrante.

E então sorri. - Será que o Gil já desmaiou?

Balanço a cabeça lentamente, meu cérebro lutando para entender a mudança abruta de cenário.

Merda, merda, Merda.

Meu coração fica quentinho com essas duas kkkkkk

Uma pergunta, vocês querem que eu também foque em outros Personagem?

Eu pretendo tirar a Carlinha desse armadilha que é Arthur 😒

Espero que tenham gostado e até a próxima 😘😍.