Se amasse ele...

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O fim do amor é ainda mais triste do que o nosso fim.
Meu amor está cansado, surrado, ele quer me deixar para renascer depois, lindo e puro, em outro canto, mas eu não quero outro canto, eu quero insistir no nosso canto.

Tati Bernardi
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              Juliette Freire.

O aperto da minha boca contra a dela é rude, quase cruel. Minha língua é afiada e persistente na sua boca, não deixando nenhuma espaço livre.

Minha mão se aperta na cintura dela com firmeza e eu tenho quase certeza que vai deixar um pequeno hematoma e meus dedos livres se enrolam nos fios dourados, segurando sua cabeça com força no lugar.

Sarah tenta retribuir o beijo, mas eu não deixo espaço, meu controlo sobre a situação sendo doloroso. Então ela cede de repente, ficando mole nos meus braços e me deixando explorar sua boca como eu quero, engolindo seu gosto e mordendo seus lábios o suficiente pra arranhar.

Solto a cintura dela para descer a mão para a coxa nua, puxando a contra me e subindo a perna para enroscar no meu quadril.

Empurro ela com força contra a parede, deixando nossos corpos incrivelmente perto.

Estou ficando sem fôlego, não dando um mínino sossêgo para nós duas, Sarah compartilha o sentimento, já que ela ofega na minha boca por ar que não existe.

Eu empurro até o fim, sugando sua língua na minha com vontade, mesmo meus pulmões gritando por ar, eu não solto.

Quando suas mãos começam a me empurrar, eu resolvo libertar nossas bocas, finalmente inalando o doce ar para os meus pulmões.

Sarah fica ofegante na minha frente, lutando para respirar o mais rápido que consegue.

Sua boca está inchada dos beijos e seu rosto mais vermelho do que eu achei possível.

É uma imagem incrivelmente satisfatória e em outro dia eu até sorriria. Mas agora eu só consigo sentir esse sentimento quente e borbulhando nas minhas entranhas.

Raiva.

Eu não dou tempo para ela se recompor. Pulo para frente para distribuir beijos de boca aberta pela mandíbula e pescoço, sugando a pele com gosto o suficiente pra deixar pequenos roxos e hematomas.

Sua perna erguida de move contra mim, procurando algum tipo de atrito contra o meu quadril.

Com a minha mão esquerda, eu seguro sua perna parada e com a minha mão direita, eu ergo seu queixo para cima, deixando seu ponto de pulso livre para passar a língua pela pele macia.

Sarah tenta mover as pernas novamente, mas meu aperto é firme na sua coxa.

Então ela choraminga no meu ouvido, seu corpo quente e necessitado se espremendo contra o meu.

_ Juliette, p-por favor. _ Em um giro, empurro ela contra a cama mais próxima. Ela cai de bunda, seus olhos verdes arregalados de surpresa e a boca ligeiramente aberta._ O qu...

Estou em cima dela de novo, empurrando seu corpo magro contra as cobertas e me instalando entre suas pernas. parando tempo o suficiente pra puxar o edredom contra nossos corpos.

O calor é tão familiar, tão bom que eu não consigo evitar o pequeno suspiro de contentamento.

Subo todo o caminho pelas pernas desnudas, parando na base do quadril, sua pele se arrepiando a cada passada de dedos. Seu vestido se levantou o suficiente pra mostrar sua calcinha branca rendada, que não deixava quase nada pra imaginação.

Sariette. - Um conto do BBB.Onde histórias criam vida. Descubra agora