O fim do amor é ainda mais triste do que o nosso fim.
Meu amor está cansado, surrado, ele quer me deixar para renascer depois, lindo e puro, em outro canto, mas eu não quero outro canto, eu quero insistir no nosso canto.Tati Bernardi
____________________________________Juliette Freire.
O aperto da minha boca contra a dela é rude, quase cruel. Minha língua é afiada e persistente na sua boca, não deixando nenhuma espaço livre.
Minha mão se aperta na cintura dela com firmeza e eu tenho quase certeza que vai deixar um pequeno hematoma e meus dedos livres se enrolam nos fios dourados, segurando sua cabeça com força no lugar.
Sarah tenta retribuir o beijo, mas eu não deixo espaço, meu controlo sobre a situação sendo doloroso. Então ela cede de repente, ficando mole nos meus braços e me deixando explorar sua boca como eu quero, engolindo seu gosto e mordendo seus lábios o suficiente pra arranhar.
Solto a cintura dela para descer a mão para a coxa nua, puxando a contra me e subindo a perna para enroscar no meu quadril.
Empurro ela com força contra a parede, deixando nossos corpos incrivelmente perto.
Estou ficando sem fôlego, não dando um mínino sossêgo para nós duas, Sarah compartilha o sentimento, já que ela ofega na minha boca por ar que não existe.
Eu empurro até o fim, sugando sua língua na minha com vontade, mesmo meus pulmões gritando por ar, eu não solto.
Quando suas mãos começam a me empurrar, eu resolvo libertar nossas bocas, finalmente inalando o doce ar para os meus pulmões.
Sarah fica ofegante na minha frente, lutando para respirar o mais rápido que consegue.
Sua boca está inchada dos beijos e seu rosto mais vermelho do que eu achei possível.
É uma imagem incrivelmente satisfatória e em outro dia eu até sorriria. Mas agora eu só consigo sentir esse sentimento quente e borbulhando nas minhas entranhas.
Raiva.
Eu não dou tempo para ela se recompor. Pulo para frente para distribuir beijos de boca aberta pela mandíbula e pescoço, sugando a pele com gosto o suficiente pra deixar pequenos roxos e hematomas.
Sua perna erguida de move contra mim, procurando algum tipo de atrito contra o meu quadril.
Com a minha mão esquerda, eu seguro sua perna parada e com a minha mão direita, eu ergo seu queixo para cima, deixando seu ponto de pulso livre para passar a língua pela pele macia.
Sarah tenta mover as pernas novamente, mas meu aperto é firme na sua coxa.
Então ela choraminga no meu ouvido, seu corpo quente e necessitado se espremendo contra o meu.
_ Juliette, p-por favor. _ Em um giro, empurro ela contra a cama mais próxima. Ela cai de bunda, seus olhos verdes arregalados de surpresa e a boca ligeiramente aberta._ O qu...
Estou em cima dela de novo, empurrando seu corpo magro contra as cobertas e me instalando entre suas pernas. parando tempo o suficiente pra puxar o edredom contra nossos corpos.
O calor é tão familiar, tão bom que eu não consigo evitar o pequeno suspiro de contentamento.
Subo todo o caminho pelas pernas desnudas, parando na base do quadril, sua pele se arrepiando a cada passada de dedos. Seu vestido se levantou o suficiente pra mostrar sua calcinha branca rendada, que não deixava quase nada pra imaginação.
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Sariette. - Um conto do BBB.
FanfictionSarah e Juliette são duas mulheres que apostaram tudo de si para entrar na casa mais vigiada do Brasil. só que elas não imaginavam que além de competir por um milhão e meio de reais, também irão competir contra os sentimentos que afloraram logo após...