Sariette. - Um conto do BBB.

O Ato Final.

Minha alma esta doente, me sinto em coma, coma induzido pela tristeza profunda que sinto.

B

arbara Kriss

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Aviso justo de gatilho de agressão sexual na última seção.

Se você for sensível e isso for demais para você, por favor pule a última sessão com essas linhas ____.
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                Sarah Andrade.

Estamos na segunda garrafa de vinho.

O líquido avermelhado roda em ondas suaves na taça de vidro, quente contra a minha mão.

A Cama é exatamente como eu lembro, na verdade, eu acho que é exatamente o mesmo lençol. Aperto os olhos para os desenhos intrincados em cores azul e dourado.

— Juh?

— Hum? — Ela olha do seu lugar próximo a mesa, suas mãos e sua boca cheios de chocolate.

— Esse não é exatamente o mesmo lençol de quando fui líder?

Ela arregala aqueles adoráveis olhos amendoados, surpresa pintando suas afeições. Juliette se aproxima, largando os doces e puxando o tecido para perto do rosto.

— Acho que você pode ter razão. Será que não é o mesmo para todos? Pensando bem, nunca reparei nisso.

Dei de ombros, dando outro gole no líquido acido.

— Talvez...É nojento, no entanto, parece que nunca foi trocado. — Levanto da cama, colocando a taça na cabeceira e me aproximo da forma suave da minha namorada.

Namorada.

A palavra balança algo dentro de mim, queimando mais do que qualquer álcool poderia queimar.

Ela está tão fofa, não existe melhor palavra pra definir seu estado semi-embreagado.

Os cabelos estão soltos, caindo em ondas paralelas pelos ombros e pelo top preto e justo, a boca apertada em um beicinho adorável, os olhos levemente nebulosos, dando um ar de sono e leveza.

Aproximo meu corpo ainda mais, segurando sua cintura com firmeza, minha cabeça se elevando um pouco sobre sua estatura pequena.

— Você é pequena...tãaaao fofa. — as palavras sai da minha boca arrastadas e sei que tenho um sorriso bobo no rosto.

Juliette cora.

Pisco para ver se vejo direito e sim, a vermelhidão ainda está lá, destacada por toda aquela pele de oliva.

Resisto a vontade de apertar suas bochechas, sabendo que ela vai me morder em retaliação.

— Sou só alguns centímetros mais baixa que você! — Ela explode as palavras em uma rapidez que só ela consegue.

Meus dedos se enterrem ainda mais naquela pele quente e macia, fazendo pequenos gestos calmantes.

— Você precisa ficar na ponta dos pés se quiser me beijar. — Eu sei que deveria largar o assunto, mas tem algo estranhamente cativante em ver ela com raiva e envergonhada ao mesmo tempo.

Acho que perdi o senso do perigo.

— Isso é mentira!

Arqueio uma sobrancelha pra ela.

Juliette revira os olhos.

Aperto os lábios.

Juliette solta um suspiro e se inclinar pra mim beijar...só pra ver que não consegue.