Now kiss me, you fool.

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Pov Louis

- E então, o que eu perdi? - Repito, notando quase todos olhando para o Harry antes de olhar para mim.

- Nada. - Harry responde e percebo sua carranca ao observar Stan atrás de mim. Automaticamente me aproximo ainda mais de Stan, fazendo Harry desviar o olhar.
Isso seria ciúmes? Não é possível, é?

- Na verdad- Ouso alguém dizer e logo ser interrompido pelo Zayn.

- Harry falou, tá falado. Acabou a brincadeira gente, vamos dançar - Pela forma extremamente séria que o Zayn disse, todos obedeceram e vi o Harry mandar um olhar de agradecimento.
Aquilo só fez eu ficar ainda mais curioso, mas logo todos estavam dançando, com exceção de Harry, que estava na cozinha bebendo quieto.

Decido ir para cozinha e fico parando encarando Harry, que termina a, pelo que eu contei, 3° cerveja?
Em menos de 2 min, Harry suspira e olha para mim, começando a falar.

- Você se acha né, Louis? Se acha o mais bonito do pedaço, o gostosão? -
Ele disse aquilo com um olhar cansado, mas ao mesmo tempo malicioso. Ele estava bêbado, o que fez eu parar um pouco a implicância e tentar manter a paz.

- Harr- Antes de eu terminar, ele continua o que estava dizendo, me cortando.

- Pois bem, saiba que você é. O mais lindo do pedaço, o mais gostoso e muito mais - Ele diz aquilo com tanta certeza, que faz com que eu paralize.
O Harry, que briga comigo desde que eu me conheço por gente, acabou de dizer que eu sou lindo? E gostoso?
Que porra está acontecendo?

- Você é gay? - Ele diz me fazendo despertar do meu surto interno, e rir com tal pergunta. Todos sabem que eu sou gay, Harry é tão lerdo assim?

- Sim, Harry. Por que a pergunta? - Eu sei que é errado tirar a verdade de alguém quando a mesma está bêbada, mas ele me pareceu extremamente a vontade, e eu estava bastante curioso, então...

- Porque eu quero saber o que você e o Stan tem - Com a carranca formada no rosto, de novo, eu acabo me certificando de que aquilo não pode ser curiosidade, e sim ciúmes.

- Nada. A gente fica de vez em quando, quando não tem ninguém para ficar. - Eu devo estar bêbado também, já que estou sendo sincero com o Harry. 

- Como assim ninguém para ficar? - Harry com certeza é lerdo ou só gosta de rir da desgraça alheia.

- Ue, ninguém para ficar. Só.

Ele me encara com um olhar extremamente malicioso, aquilo faz eu tremer, mas tenho que manter a postura, então continuo encarando.

- E eu? - Harry diz abrindo um sorriso  e se ajeita, esperando eu responder.

- O que tem você? -  Respondo, extremamente nervoso. Essa conversa estava indo longe demais, e infelizmente, eu estava gostando disso.

- Por que você não me beija? - Merda, merda, merda. Harry estava me pedindo para beijar aquela boca extremamente linda? Aquela boca que eu, secretamente, sonho em beijar há anos?

- Harry, quê? - Eu realmente não sabia bem o que fazer, ele estava sendo irônico ou realmente queria o beijo?

- Agora, me beija, seu idiota. - Ele falou com tanta seriedade, que eu não pude fazer nada, a não ser, chegar perto dele até sentir seu corpo junto ao meu.

Eu não sabia que estava tão necessitado do beijo do Harry, até sentir ele colar seus lábios aos meus.
Rapidamente, pedi entrada a sua boca e nossas línguas se encontraram. Não demorou muito para estarmos em perfeita sincronia, ele explorou toda minha boca, assim como eu fiz com a dele, nossas línguas pareciam se conhecer há anos, e nossos corpos também, já que ele apertava minha cintura, e eu, involutariamente,    segurava em sua nuca, sentindo seus cachinhos em minhas mãos. Aquilo estava tão bom, eu já sentia que estava duro, mas tivemos que parar  por necessidade de ar.

Olhei para o Harry e certamente não tinha nada mais perfeito que aquela visão.
Ele estava com os lábios vermelhos e inchados. O cabelo estava dersoganizado, mas muito muito lindo.
Eu estava sem palavras pela sua aparência e pelo o nosso beijo, então só continuei o observando.

Alguns segundos depois, ele e eu tentamos começar a falar, mas logo eu me via atacando novamente seus lábios, com mais verocidade.
Acho que foi ali que percebi que toda implicância era na verdade, necessidade do Harry, assim como todo ódio era paixão.

Eu estava apaixonado pelo Harry. E algo me dizia que era recíproco.

Always ( was) YouOnde histórias criam vida. Descubra agora