- nove

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 ❁ཻུ۪۪ ━ ❝ lara oliveira ❞

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❁ཻུ۪۪ ━ ❝ lara oliveira ❞

horas mais tarde nós estávamos a gente montou um palquinho pra escutar nosso amigo Zero cantar, toda galera que estava na festa - que era muita gente - ficou lá na frente do palquinho e dentro da multidão eu conseguia ver rafael e mayanna juntos, ele abraçava ela por trás e coloca a cabeça em cima dos ombros dela.

— ei, trouxe pra você! — gabriel disse chegando do meu lado com uma latinha de cerveja.

sorri pra ele e agradeci percebendo o qual legal ele era comigo, apoiei minha cabeça no seu ombro e ele pareceu surpreso mas passou o braço em volta da minha cintura.

rafael olhou pra trás e me encarou por poucos segundos, então voltou sua atenção pra frente e pro show.

— boa tarde amigos — Zero disse sentado em um banquinho de madeira com um violão em mãos e um microfone da frente da boca — vou começar cantando "aonde quer que eu vá" do paralamas do sucesso — continuou e nós batemos palminhas enquanto ele começava a melodia da música no violão.

~ recomendo que soltem a música agora ~

"olhos fechados, pra te encontrar, não estou ao seu lado, mas posso sonhar" — Zero começou, a música soava linda em sua voz, o problema era a letra, foi instinto olhar pra rafael, o que eu não esperava é que ele estaria me olhando de volta — "aonde quer que eu vá, levo você, no olhar, aonde quer que eu vá" — ele continuou a cantar a música soava e parece que quanto mais ele cantava mas eu estranhamente me identificava com aquela letra.

Zero avançou mais com a música, eu ainda olhava pra rafael, e ele ainda olhava de volta, mas seus dedos agora estavam entrelaçados com os de mayanna, que cantava a música baixo no ouvido dele.
gabriel segurou minha mão no meio da apresentação, eu não soube como reagir, quando rafael viu isso logo desviou o olhar e virou-se para mayanna.

"aonde quer que eu vá!" — Zero cantou o último verso da música e todos aplaudimos, ele realmente tinha um dom, parei de bater palmas quando vi mayanna puxando rafael pra um beijo na frente de outros ali, e ele correspondeu o beijo.
aquilo já era demais pra mim, eu não soube direito o que fazer mas eu não conseguia mais ficar alí, me levantei devagar e segui rumo a casa.

quando estava na metade do caminho comecei a correr, eu queria achar o banheiro me sentar no chão e chorar, chorar até expulsar todo aquele sentimento ruim que eu tinha ali dentro, por mais que eu saiba que isso não aconteceria, eu teria que viver com as minhas escolhas.

no caminho para o banheiro encarei o lugar onde o freezer estava e vi que tinha alguns garotos lá em volta de algo, não sei por que ao certo fui até lá mas eu fui.

— o que vocês têm aí? — perguntei com as sobrancelhas arqueadas olhando pra o líquido rosa pink que estava em cima da mesa.

— ah princesa, isso aqui é o que a gente chama de "bomba atômica", tomou, apagou — um deles explicou.

cheguei mais perto do líquido e o cheiro de álcool invadiu minhas narinas queimando-as.

— esse é pra esquecer até o nome — um outro garoto comentou, é, bem que eu estava precisando esquecer algumas coisas.

encarei eles e olhei pra bebida na minha frente de novo.
— me dá um copo —

— me dá um copo —

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drunk, cellbitOnde histórias criam vida. Descubra agora