— então você vai simplesmente fingir que o que tivemos não foi nada? — mayanna me dizia.
eu já estava de saco cheio, conversávamos a uma hora e sem chegar a lugar nenhum.
— porra mayanna claro que foi alguma coisa, mas não foi que o você acha que foi — respondi — sempre deixei claro que eu não queria nada sério, e você sabe que eu nunca esqueci a lara —
— rafael você é muito burro! essa garota te deixou aqui e foi pra outro continente que nem uma piranh.... — começou.
— cala a boca, se você quiser conversar a gente vai conversar mas você não pode falar nada da lara, você não sabe nada sobre ela, então cala a boca — a interrompi e ela fez sinal de rendição.
— eu gosto de você rafael, gosto muito, e eu esperava que você gostasse de mim igual, mas eu ja percebi que não vai rolar — ela disse — foi muito bom rafa, e se você precisar de um dia, pode me ligar — confinou, então ela deu um beijo na minha testa e saiu.
fiquei sozinho no apartamento.
eu tinha dito que ligaria pra lara assim que terminasse de conversar com mayanna, mas por algum motivo eu não quis ligar.
esse tempo todo eu corri atrás da lara, sem ter feito nada de errado pra ela, eu apoiei ela a ir pro intercâmbio mesmo ela podendo manter o nosso relacionamento a distância.
eu amava ela. amava mesmo, mas eu não conseguia não te dúvidas em relação aos sentimentos dela por mim.
fui desperto dos meus pensamentos com a enorme quantidade de notificações que começou a chegar no meu celular.
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foi impossível não sorrir pro celular.
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