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 ❁ཻུ۪۪ ━ ❝ rafael lange ❞

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❁ཻུ۪۪ ━ ❝ rafael lange ❞

estava no apartamento jogado no sofá tentando entender tudo que estava na minha cabeça naquele momento, eu gostava de lara, gostava muito, e disso eu tinha certeza, eu não sabia se ela gostava de um igual, ou se seria bom pra nós dois ter algo agora, e nem sabia se ela queria ter algo agora, mas eu sabia que gostava de lara.

meu campainha tocou e eu por um momento torci para que fosse lara mesmo sabendo que isso era impossível.

— eaí cara — era thiago, ele parecia preocupado.

— oi seu empata foda, entra aí — me perguntei muito o que aconteceria se thiago e lana não tivessem chegado lá e atrapalhado o que quer que estivesse acontecendo entre mim e lara naquele momento, não consegui chegar a nenhuma conclusão sem ficar louco.

— a irmão foi mal mesmo, mas da próxima vez você tranca a porta — brincou — como você tá?

— não sei — respondi sincero — eu gosto dela, você sabe, eu sei, e eu acho que ela sabe também — dei de ombros.

— talvez ela não saiba... — ele respondeu.

— o quer dizer com isso? — perguntei confuso.

— olha, eu não devia dizer isso, mas a lana tá com ela agora e cara, ela parece tão confusa quanto você — confessou Thiago.

— isso não parece mudar o rumo das coisas — comecei — de qualquer maneira é meio impossível ficarmos juntos.

— por que? olha, quando eu entrei lá parecia bastante que ela queria te beijar também —

— e o que sugere que eu faça Thiago? — perguntei.

— chama ela pra um encontro! um encontro de verdade, o que vocês nunca tiveram, e chama agora — disse e eu olhei indeciso.

— acha mesmo que ela aceitaria? — perguntei.

— você nunca vai saber se não tentar — respondeu ele.

peguei meu celular e fui até a lista de contatos recentes, apertei para ligar então e depois de alguns toques finalmente ela atendeu.

— l..lara, oi, é oi — disse nervoso.

— oi rafa — ela parecia feliz em ouvir minha voz, eu também ficava feliz em ouvir a dela.

— eu tava pensando...você...eu não sei...quer sair comigo? — eu já tinha dito isso várias vezes pra ela, mas nós dois sabíamos que dessa vez era diferente.

a chamada ficou em silêncio por um tempo e enfim ela respondeu.

— eu quero —

— eu quero —

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drunk, cellbitOnde histórias criam vida. Descubra agora