- dois

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 ❁ཻུ۪۪ ━ ❝ lara oliveira❞

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❁ཻུ۪۪ ━ ❝ lara oliveira❞

— não consigo acreditar que vamos embora — ash falou enquanto arrumávamos nossas malas.

— não vejo a hora de estar em casa, mas vou morrer de saudade disso aqui — respondo e ela concorda, ashley era americana, ela vivia em los angeles e estava fazendo intercâmbio aqui, assim como eu.

—meninas, nós saímos em 30 minutos, tudo bem? — a porta se abriu e giovanni disse, concordamos e ele fechou a porta, ashley sorria pra mim como se eu estivesse fazendo uma coisa horrível.

— o que foi ash? — perguntei rindo.

— você e o giovanni? — perguntou ela e eu ergui uma sobrancelha.

— o que tem a gente? — me fiz de desentendida e ela riu.

— como vocês vão ficar? —

— uai a gente não vai — respondi com obviedade — foi só um caso de intercâmbio, não tem como levar pra frente —

— ele gosta de você —

— não, ele não gosta, além do mais, é complicado — falei dando de ombros e me sentando ao lado dela na cama.

— aquele seu ex né? — ela perguntou e eu assenti.

— não quero começar um novo relacionamento agora, ainda tá muito recente — dei de ombros.

— faz um ano lara — ashley disse e eu não respondi nada.

é claro que ainda era difícil falar de amor e não lembrar do que eu e o rafa fomos um pro outro, foi sério, nós moramos juntos, dissemos que nós amávamos.
eu tinha superado o rafael, mas isso não quer dizer que eu tinha o esquecido.

eu tinha superado o rafael, mas isso não quer dizer que eu tinha o esquecido

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❁ཻུ۪۪ ━ ❝ rafael lange ❞

abri meus olhos lentamente e senti um peso em cima do meu corpo.
era mayanna.

me esquivei pela cama tentando me levantar sem acorda-la e consegui, coloquei uma bermuda e fui pra cozinha do meu apartamento.

coloquei a ração de lobinho e um café pra mim numa caneca, enquanto tomava café me assustei com o barulho do interfone.

era o thiago, permiti que ele subisse e esperei por não muito tempo até a porta se abrir.

— vim trazer aquele cabo que você me emprestou — ele disse me entregando o objeto — obrigado de novo mano —

— que isso, sempre que precisar — dei de ombros e peguei o cabo jogando em qualquer lugar.

— bom dia thiago, bom dia neném — mayanna entrou na sala onde estávamos, ela usava a roupa que tinha chegado aqui ontem a noite.

— bom dia may — thiago respondeu simpático.

— bom dia — falei dando um beijo na bochecha dela — você já tá indo? — perguntei e ela assentiu.

— tenho que fazer uma sessão de fotos mais tarde — respondeu e meu deu um selinho antes de sair.

thiago ficou me encarando como se quisesse uma explicação quando a porta se fechou.

— o que foi mano? — perguntei rindo.

— vocês tão sério? — perguntou ele e eu ri ainda mais.

— não — eu disse rindo e negando com a cabeça — sei lá o que a gente tem, mas não é sério —

— e ela sabe disso também? — perguntou ele preocupado.

— claro que sabe thiago, é um lance casual, ela fica com outras pessoas e eu também — falei dando de ombros.

— hum — guinchou desconfiado — eu tenho que ir rafa, mas obrigado de novo pelo cabo e tals —

— já? não quer ficar e beber uma cerveja ou jogar alguma coisa? —

— não da, vou buscar a lara no aeroporto e ajudar a lana com os detalhes da festa de... — se interrompeu e eu ergui uma sobrancelha.

— festa é? — semicerrei os olhos.

— a festa de boas vindas rafael, ela chega hoje — foi um baque é claro, ainda era difícil ouvir o nome dela — não te chamamos por que ninguém sabe direito como vocês terminaram e a gente não queria que ficasse um clima estranho lá — explicou.

fiquei uns minutos em silêncio mas logo olhei sorrindo pro thiago e respondi.

— qual é tá tudo bem entre mim e a lara, já superei isso, eu te disse — o thiago não pareceu acreditar mas assentiu mesmo assim.

— então você devia ir lá, vai ser na área do meu ape com a lana, vai começar as nove — ele disse e eu assenti.

não sabia o que fazer em relação a isso.
quando eu e a lara terminamos um para o outro eu comecei a entender que talvez sem ela eu vivesse melhor, pelo menos naquele momento da minha vida.

depois que eu deitei na cama e chorei por uns dias as ideias começaram a se clarear na minha cabeça e eu percebi que ela estava certa, não ia dar certo, depois que ela foi embora eu aprendi muitas coisas sobre mim mesmo e sobre a vida, coloquei projetos incríveis em prática e eu tenho certeza que ela também.

mas se eu disse que não foi doloroso eu vou estar mentido descaradamente, foi horrível acordar e não sentir ela do meu lado, não ter mais o cheiro dela pela casa, não rir mais sobre qualquer bobeira com ela, até das coisas casuais que fazíamos eu sentia falta, por que fazíamos juntos.
e eu ainda tinha saudade de fazer as coisas com ela, de fazer todas as coisas com ela.

e eu ainda tinha saudade de fazer as coisas com ela, de fazer todas as coisas com ela

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drunk, cellbitOnde histórias criam vida. Descubra agora