"Nos olhos do diabo"
...
Lúcifer dá um leve sorriso ladino caminhando pelos corredores, já havia deixado a bandeja no lugar, e agora caminhava a procura de Ruy. Entra no escritório do homem sem bater, o vendo ler um grande livro de medicina, como sempre.
- Quando vai aprender a bater?
- Preguiça. Você pode banhar Levi por mim?| Seu sorriso era maldoso, Ruy olha pra ele arqueando uma sobrancelha.
- Sabe como é, tenho que dar uma saída, é muito importante, e ele precisa de um banho, não acha? E quem melhor do que o médico dele?
- Você é muito sínico!| Diz se levantando puxando o jaleco para o vestir.
_Eu sei| Diz o vendo o encarar. Lúcifer abandona o escritório, logo saindo do hospital também.
Ruy caminha até o quarto de Levi se sentindo irritado com as segundas intenções do amigo, até entrar no cômodo, e o ver tão calmo na cama. Levi era adorável, ele parecia perfeito, com o corpo desenhado perfeitamente para se encaixar no seu, o homem suspira sentindo seu peito acelerar e seu corpo mais quente.
..
Lúcifer caminhava pelo shopping, vendo todos os olhares em si, dois seguranças ali apenas para afastar enxeridos que ousassem se aproximar ou o tocar, odiava toque de estranhos, odiava estranhos, e odiava os humanos, tudo no limite.
Trabalhava, socialmente, como um grande empresário, que nuca se envolveu em escândalos, a não ser ser gostoso demais, possuindo diversas empresas em diversos países, mandava bem no marketing e sabia empreender, agora, o que ninguém sabia, era a máfia que portava por trás de tudo, ser rico tem suas vantagens, quanto mais poderoso você é, menos as pessoas acham que você é capaz de fazer "aquilo", o que era ótimo, ele amava ver todos aos seus pés, aliás deveria agradecer seu pai por o tirar do inferno e o deixar sob os cuidados da sua mãe na terra, era ainda mais prazeroso ver os vivos lambendo seus dedos, estando prestes a morrer ou não.
O primeiro demônio era seu pai, que se apaixonou por uma humana e o deu a vida, a mulher não morreu no parto, mas faleceu quando ele possuía seus seis anos de idade, lúcifer conhecia Ruy, um demônio sem família, Ruy era uma criança cruel, marcado pelo bullying, costumava sempre partir para a agressão, no começo sempre suportando até que se irritasse, até conhecer Lúcifer.
Se tornaram amigos, sempre se ajudando e se salvando. Mas existia algo a mais entre eles, eles só não conseguiam entender o sentimento.
Lúcifer observa atentamente as peças das lojas, evitando as tocar, optando por pegar algumas peças simples e delicadas, não sabe exatamente quando Ruy o deixará levar o menor do hospital, então opta por roupas quentes e frescas, o inverno está próximo, o que gera madrugadas frias.
Saindo da loja, entrando em uma joalheria que chamava sua atenção, uma delicada peça com predinhas minúsculas de diamantes, com uma outra média e brilhante no centro, o preço de uma casa, era bela, perfeita e luxuosa, o homem a imagina no pescoço delicado do menor, imaginando como a peça brilharia, sorrindo a pedindo para a atendente. Olhando mais a loja, decide pegar outros mimos para Levi, talvez o desse mais para frente.
..
Lúcifer havia comprado mais do que planejava, e agora descia do carro no estacionamento do hospital, caminhando para dentro, logo na recepção vendo Ruy parado, a expressão seria no rosto enquanto uma mulher chorava gritando.
- Você não entende porra? Não tem empatia? Meu filho está morrendo e a única coisa que o senhor tem a capacidade de dizer é "estamos fazendo o possível?" Não quero que fassa o possível quero que salve meu filho!
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Destinado A Demônios. {Romance Gay.}
Ciencia FicciónVersão reescrita de Sick love or not Bons garotos, tem boas recompensas, mas por quê que com Levi não era assim? Desde de criança se esforçava em ser um bom menino, mas cadê suas recompensas? Apesar de tudo, ele possuía muitas esperanças, mas não f...