[...]
Era de manhã, bem cedo, não era mais do que cinco da manhã, Lúcifer caminhava tranquilamente a alguns quarteirões da mansão, usava um conjunto moletom azul, usando o gorro, um relógio dourado no pulso direito, e tênis pretos esportivos, o clima estava úmido pela recente chuva da madrugada, as ruas estavam um tanto calma, porém o rapaz não estava sozinho.
A pequena bebê, que tanto chorou de cólica a madrugada, dormia de bruços em seus braços, amassando a pequena bochecha gordinha e avermelhada, Lúcifer caminhava com calma, olhando as lojas a seu redor, decidindo passar na padaria no caminho de volta. Podia ver algumas mulheres o olhando com um sorriso, e outra cochichando risonhas, o fazendo revirar os olhos discretamente, o homem compra alguns pães, e salgados indo para a casa.
A pequena bebê de dois meses já estava acordada, e ainda permanecia quieta fungando levemente o cheiro do pai, Levi já possuía um forte laço com as crianças, aliás ele era a mãe, mas os homens eram os pais, e mesmo que sempre estiveram perto durante a gestação, ainda sim precisam fazer as crianças se acostumarem com seus cheiros, e assim conhecer os homens.
O maior entra na mansão, segurando a pequena em um braço, com o outro preparando a mesa de café da manhã, passando um café e espremendo laranjas para o suco. Enquanto o demônio mais velho fazia isso, Ruy malhava seus braços com dois alteres de cinquenta, fazendo o supino.
O pequeno Stephan estava no bebê conforto ao seu lado, assistindo tudo em silêncio mexendo seus lábios, hora ou outra chutando o ar, o moreno não demora a finalizar seu treino, pegando o bebê conforto indo até o banheiro tirando suas roupas, e as do bebê.
O homem abraça o menino, ligando a água morna, sentindo seu corpo relaxar, Stephan fica mais tranquilo, abrindo e fechando os dedos de suas mãoszinhas, o maior balançava seu corpo lentamente de um lado para o outro, sentindo a criança lentamente pegar no sono.
....
— Sabe, eu tô com medo do Levi achar que não sou um bom pai!| Lúcifer comenta a Ruy, que estava ao seu lado dentro da piscina.
— Não sei, medo dele achar que não somos capazes de cuidar deles ou que vamos os machucar!
— não pensa assim, Luci! Você sabe, são crianças e não é porque você as deixou se sujar que você não é um bom pai, você é presente, você sempre esteve aqui, estamos dando o nosso melhor para isso, e é super normal errar, nunca tivemos contatos com bebês assim, é a primeira vez então, não podemos querer a perfeição!| Ruy diz tocando seu ombro, o vendo sorrir fraco.
— Gente! Vocês sabiam que gatos dizem eu te amo piscando lentamente?| Levi se aproxima, puxando o carrinho das crianças com o celular na mão livre, sorrindo animado.
— Isso aí é mentira, ou não é generalizado!
— Porque? Como você sabe Ruy?
— Porque eu não falo eu te amo assim! Tenho outros meios muito mais divertidos e interessantes!| Diz com malícia saindo da água e selando os lábios do menor.
Ruy se afasta, indo até o carrinho pegando o pequeno menino nos braços, cheirando seu pescoço gordinho suspirando, Levi suspira dolorido, se sentando na espreguiçadeira com sombra, Lúcifer se aproxima pegando a pequena, ficando ao lado do menor.
— Obrigado por isso amor! Você nos faz as pessoas mais felizes! | O menor sorri os abraçando, beijando a bochecha de ambos.
....
— Vamos lá meus amores! A mamãe é só uma, e eu sou muito pequena e fraca!| Levi resmunga, com ambas crianças gritando em seus braços, estava sentado na cama, sentindo suas costas queimarem.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Destinado A Demônios. {Romance Gay.}
Ciencia FicciónVersão reescrita de Sick love or not Bons garotos, tem boas recompensas, mas por quê que com Levi não era assim? Desde de criança se esforçava em ser um bom menino, mas cadê suas recompensas? Apesar de tudo, ele possuía muitas esperanças, mas não f...