✨C I N C O✨

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" Viajar nas suas curvas."

...

Levi abraça mais forte o urso branco em seu peito suspirando, o menor olha novamente o colar sorrindo levemente, Ruy se aproxima deles falando algo com Lúcifer.

Vou levar vocês pelos fundos, a frente está sem condições de passar!| Diz logo revirando os olhos, odiava gente xereta.

Eles caminham para os fundos, Levi estava totalmente nervoso, e seu coração parecia que iria rasgar seu peito e sair para fora, Lúcifer parecia notar, acariciando sua cintura, o que o deixava ainda mais quente. Já que não conseguia andar direito, o homem o segurava para que não caísse.

Assim que saíram, eles caminham até um carro luxuoso preto, cercado de homens armados, Levi engole a seco se sentindo nervoso, um homem vem correndo com um microfone e um outro logo atrás gravando, Lúcifer se apressa em o colocar dentro do carro entrando logo em seguida, não antes de trocar um olhar com Ruy.

Um dos seguranças entra rapidamente, dando partida, Lúcifer suspira de virando para o menor.

Respira fundo... Isso, segura expira, de novo! Você precisa se acalmar!| Diz segurando sua mão, o homem desliza suas mãos pela cinturinha o puxando para seu colo, deixando o menor sobre suas coxas.

Levi o abraça deitando sua cabeça no ombro do homem, que sorri acariciando seus cabelos. Lúcifer solta um suspiro aliviado sentindo o menor cada vez mais relaxado contra seu corpo.

Muito estresse faz mal.| Diz para o menor que concorda.

Levi levanta a cabeça quando o maior desliza sua mão por suas costas, seus olhares se cruzam, mantendo uma troca por longos minutos, Lúcifer sente seu corpo se animando, era a primeira vez que alguém além de Ruy mantinha uma troca de olhares tão intensas, apesar de que o menor fazia aquilo sem maldade nem malícia, era apenas curiosidade, sobre, quem realmente era Lúcifer, e por quê de tanto interesse em si. Lúcifer sorri de lado, inconscientemente deixando seus olhos brilharem em vermelho, por míseros segundos, Levi morde os lábios, achando ser impressão sua, deixando o maior mas quente em ver seus dentes prendendo seus lábios.

Quase como automático, Lúcifer agarra suas coxas o puxando para mais perto, seus rostos ficam a milímetros de distância e a ponta de seus narizes se tocam, Levi fecha seus olhos ansiando pelos toques do outro, que não demora a unir seus lábios em um beijo lento, Lúcifer era cuidadoso, e o beijava de maneira lenta, o maior passa a língua sobre a sua sugando seu lábios, Levi geme encostando mais seus corpos, apertando seus dedos das mãos no ombro do homem, enquanto os dedos de seus pés também se apertam de excitação.

Levi vira o rosto separando o beijo, desesperado por oxigênio totalmente ofegante, enquanto o outro continuava tranquilo como se nada tivesse acontecido, Levi se vira para o olhar, se sentindo tímido enterrando o rosto em seu pescoço, seus olhos se fecham pesados, ele estava realmente cansado.

Durma, talvez te fassa se sentir melhor.| Diz fazendo o menor pensar que está a delirando e nada havia realmente acontecido, até se mexer para estar mais confortável e sentir o grande pênis duro do homem, engolindo a seco ficando quietinho.

...

Já nos hospital, Ruy lia atentamente todos aquelas papeladas, sem realmente prestar atenção, não conseguindo tirar Levi da cabeça, o sorrisinho adorável, o rosto fofo e delicado, e seu corpinho pequeno e esbelto. Observando o menor e Ruy não sentia nada, além do desejo de fazer parte daquilo, mas os respeitava, e respeitava o amigo que já havia feito muito por si.

Ruy de certa forma acha muito foda o que Lúcifer fez por Levi, quer dizer, quantas pessoas estariam dispostas a gastar fortunas de dinheiro para salvar uma pessoa, que nem conhece ainda, apenas para cuidar dela e a fazer estar do seu lado por toda eternidade, a imortalidade assim como tudo tem seus lados ruins, e perder seu companheiro pode ser a dor mais insuportável, que leva milhares de demônios a morte.

E Lúcifer sempre é tão impaciente e irritado, mas a forma no qual ele agia com o menor, era como um pai e namorado super protetor ao mesmo tempo, e era incrível. O outro pode não ser o melhor homem do mundo, mas que ele era um excelente companheiro com aqueles que amava era fato.

Ruy sente seu peito apertar e queimar, sentia tanta falta de Lúcifer, de seus toques, de quando estavam juntos, tudo bem que sempre brigavam, mas não é fácil dois demônios com instintos dominadores conseguirem ficar muito tempo em um ambiente, ainda mais estando somente eles com um forte cheiro de excitação.

Céus, como ele queria viajar seus dedos e língua naquelas curvas perfeitas do menor, sujar aquele rostinho delicado e inocente, sua mente era sua pior inimiga o levando a pensamentos sujos e pecaminosos em relação o pequeno, Ruy estava se odiando no momento.

O homem deixa os papéis de lado afundando seu rosto em suas mãos, totalmente irritado. Decidindo ir embora, ele podia resolver aquilo depois.

No caminho de casa, se pega lembrando de quando conheceu o amigo, desde de criança todo cheio de frescura, nunca deixando ninguém tocar em si.

Ruy sofria alguns ataques das outras crianças, por ser uma criança sem parentes, e mais baixo, por desnutrição entre outros problemas da época, mas nunca abaixava a cabeça, sempre quieto com os xingamentos, mas nunca deixava que fossem para cima de si, diversas vezes espancava as crianças até perderem a consciência. Quando se conheceram, foi após Lúcifer botar alguns babacas para correr, Ruy havia ignorado o mesmo durante algumas semanas, e após tanta perseguição, se tornaram amigos. O que chamava a atenção de Lúcifer para si, era que não abaixava a cabeça para ninguém, nem para o "príncipe do inferno" como chamavão Lúcifer naqueles tempos.

O moreno sorri passando a língua na bochecha interna, feliz ao ver a grande mansão no qual morava, no momento, apenas desejava por um banho quente, um bom sono, e ansioso para que a continuidade do tratamento de Levi chegasse logo.

Destinado A Demônios. {Romance Gay.}Onde histórias criam vida. Descubra agora