Destinado A Demônios. {Romance Gay.}

✨ N O V E✨

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Lúcifer entra no quarto, tendo a visão do pequeno Levi sentado na cama se espreguiçando, o pijama de ceda estava amassado mostrando uma pequena parte de seu pequeno peito.

O maior se aproxima da cama, o entregando uma bandeja com um copo de suco, um sanduíche e algumas frutas cortadas. Levi sorri, assim que o maior a deixa sobre suas pernas, eles unem seus lábios rapidamente, o menor acaba por dar um pequeno sorriso, antes de começar a comer.

— Assim que terminar de comer, iremos nos arrumar, hoje será a sua primeira consulta com Ruy, já temos o horário agendado, não devemos nos atrasar... Caso não queira levar uma bela surra e ofensas dele!| Levi solta uma baixa risadinha levando um morango até seus lábios, mastigando lentamente antes de engolir.

— O que você gostaria de vestir?

— Pode ser algum vestido?| Lúcifer concorda com a cabeça, apesar que durante a noite o clima fosse gelado e acabasse nevando, durante o dia, o clima acabava sendo mais quente.

O maior volta para o quarto segurando um vestido em mãos, já vestido com sua camisa social preta, calças e sapatos, o cinto preto da Gucci segurando a peça firmemente no lugar, enquanto seus músculos eram totalmente bem marcados nas peças, distrai levemente o menor.

— Vamos logo com isso!

[...]

Levi segura firmemente na mão de Lúcifer, abraçando seu braço, o mais velho conversava seriamente com Ruy sobre o tratamento, e o menor, bom, apenas admirava os belos músculos dos homens marcados contra suas peças coladas, e o quão sexy ambos eram parados frente a frente em uma conversa séria, as testas franzidas, e os braços cruzados, ele poderia muito bem levantar suas peças de roupas neste exato momento para ambos, Levi sai de transe ao ouvir seu nome meio abafado e um leve empurrão, balançando a cabeça sentindo suas bochechas quentes.

Ruy mantinha a expressão seria, porém tendo um olhar mais calmo e menos matador para Levi, e Lúcifer sorria levemente sabendo no que o menor imaginava, o maior o puxa pela cintura, o deixando de frente ao seu corpo próximo a Ruy.

Levi se distrai novamente, em dúvida se deveria ofender ambos até ficar sem voz e chorar, ou se deveria achar sexy, visto que Ruy era tão alto quanto Lúcifer o fazendo se sentir uma criança tonta perto deles, talvez ele fizesse um pouco de cada.

— Então Levi, você já me conhece então irei te deixar mais consciente sobre o que faremos daqui para frente! Como Lúcifer já o deixou mais a par da situação, agora em diante o nosso processo será induzir pequenas dosagens em você, de duas a três vezes na semana faremos esse encontro, você estará em constante observação, você poderá ter alguns efeitos colaterais, alguns mais intensos que outros, porém, caso note alguma mancha na pele, coçeira constantes, sono excessivo, dores de cabeça você deve entrar em contato com Lúcifer ou comigo, tudo bem?| Levi concorda com a cabeça rapidamente, bobinho com o sorriso orgulhoso que nasce nos lábios do maior.

— Então vamos começar!| Ruy se levanta da cadeira preta de couro do seu escritório, abrindo a porta pesada de madeira, o dando passagem para passar, o moreno observa o vestidinho preto marcando o corpinho magro e delicado, sorrindo levemente.

Eles entram no quarto da clínica, Levi vai até a maca se sentando com a ajuda de Ruy, o menor entrelaça seus dedos levemente nervoso, Ruy se aproxima com uma mesinha de metal a deixando próxima a cama, o maior deixa sua mão sobre as do menor, as escondendo por completo.

— Vamos começar, tudo bem?| Levi concorda com a cabeça, Ruy o enduz a fazer uma respiração diafragmática, o ajudando a se acalmar.

Ele estica seu bracinho, o fazendo virar o rosto para o outro lado, Levi se surpreende quando a luz do ambiente diminui ficado azul, e uma baixa música começa a tocar.

Levi sequer sente quando a primeira agulha é injetada em seu braço, a segunda foi na coxa, o maior estava sendo o mais delicado que podia, não querendo machucar o menor, enquanto isso. Levi acaba se lembrando da noite passado.

"— Você será um bom garoto Levi? De agora em diante, você será o garotinho bom dos papais?" A quem Lúcifer se referia? "Papais" essa palavra não saia de sua cabeça, Levi não queria outro homem no relacionamento, se fosse Ruy, até poderia, mas não foi por gemer o nome do maior que foi punido? Ele sequer se lembrava do motivo.

— Ruy, você tem namorado?

— Tenho.| Diz distraído certificando da quantidade de veneno que havia sido induzida, e se o menor estava bem. Levi suspira decepcionado cruzando seus braços, gemendo baixo ao sentir uma pequena dor aguda no braço direito.

Ruy suspira ajeitando seu braço, o deixando estendido, de uma maneira que a dor não era tão forte, Ruy o entrega alguns remédios o explicando exatamente o que fazer, o passando seu número para o menor o lugar caso ocorra alguma reação ao tratamento.

Enquanto Levi estava adormecido na maca, uma reação do veneno, Ruy estava parado a frente de Lúcifer conversando com o maior.

— Ele terá alguns efeitos comuns, ele pode agir como uma criança em alguns momentos, já que a função é modificar seu corpo, ele pode acabar ficando mais birrento, estressado, nervoso, ocorre também aumento do apetite sexual, carência entre outros.

Lúcifer sorri de lado na parte do sexual, pensando que aumentaria mais do que já era, Ruy o passa as mesmas intenções que passou ao menor o vendo entender tudo com maior facilidade.

— Quando vamos voltar a ser como antes?| Pergunta cruzando os braços olhando nos olhos do rapaz, que vira o rosto.

— Você sabe que não seria possível.

— Para de ser idiota! Você sabe muito bem...| Sua fala é interrompida por um gemido dolorido, Levi sai do quarto com uma expressão dolorida e bochechas vermelhas. Lúcifer se aproxima o pegando no colo, selando sua bochecha fazendo o menor deixar a cabeça em seu ombro.

— Dói muito?| O moreno pergunta, suspirando com a concordância manhosa do menor.

— Infelizmente isso é comum, mas passará logo, você não sentirá mais, daqui a algumas horas some!

[...]

Levi geme manhoso quando Lúcifer morde o bico de seu peito chupando o fortemente, Ruy segurava suas coxas com uma grande força sugando seu pênis com força, o deixando ainda mais manhoso e sensível.

Ambos abandonam suas partes íntimas parando na sua frente, eles se olham sorrindo de lado, aproximando seus narizes, Levi faz biquinho levantando suas mãos para tocar suas bochechas quando ambos estavam quase se beijando.

— Levi?

O menor se senta assustado, bufando ao perceber que era apenas um sonho, se levantando estressado. Lúcifer sorri malicioso para si, se deitado na cama o puxando para um abraço, Levi faz um biquinho correspondendo.

Essa seria a segunda vez que terá um sonho erótico com ambos os homens, sentia uma pequena culpa de sentindo errado por os desejar tanto assim, ele era tão errado.

E depois de ter ouvido a conversa de Lúcifer com Ruy se sentia mais culpado, talvez ele estivesse estragando o relacionamento dos homens, e de alguma forma, ele não estava traindo Lúcifer? Céus, Levi queria se matar.

O menor aperta Lúcifer com mais força, o maior sorri levemente acariciando seus cabelinhos selando seu pescoço, o menor fecha os olhos gostando do carinho, decidido a esquecer os problemas momentaneamente.