O dia havia amanhecido em uma proporção mais que perfeita para Sugawara Koushi, algo em si dizia que o dia no trabalho além de ser tranquilo, renderia bastante. O que era uma boa notícia, já que nesta semana teria que fechar o pagamento mensal de seus funcionários.
Havia dormido excepcionalmente bem e por mais que fosse cinco horas da manhã de uma segunda, seu humor estava ótimo, o que até mesmo o próprio estranhava.
O platinado terminou de preparar o café, pegou uns pães recheados que havia sobrado da cafeteria e colocou-os para esquentar no micro-ondas, enquanto colocava sua bebida em sua xícara.
Era muito raro sobrar comida em sua cafeteria, mas quando isto acontecia, sempre dividia com seus funcionários, principalmente os doces e salgados que eram sempre o que mais adoravam, principalmente Azumane Asahi que era um fanático por doces.
Sugawara Koushi adorava seus funcionários, por mais desatentos e rabugentos que fossem, sempre deram tudo de si no trabalho e nunca houve nenhuma infidelidade por parte deles, talvez Suga fosse um homem de sorte neste quesito.
O rapaz sentiu algo passando entre suas pernas enquanto comia um dos pães recheados e sorriu a ver Mao, seu gato alemão, parecia implorar suplicantemente por algum aperitivo disponível naquela mesa. Sugawara apenas riu da situação, terminou de comer e levou o gato até o pote de ração.
Aos bocejos, o platinado dirgiu-se para o quarto, afim de terminar de se arrumar e ir abrir a cafeteria, era quase seis horas e sabia que os trabalhadores das fábricas chegariam em pouco tempo para tomar café.
Koushi estava acostumado a ser a única alma viva à cinco e quarenta da manhã na rua, seus funcionários chegavam às seis e trinta, com exceção de Matsukawa Issei (seu funcionário mais antigo) já que ele administrava a cozinha e chegava às quatro e meia. Sugawara abria todos os dias às seis em ponto e dez minutos depois, chegava os funcionários das fábricas que moravam por perto.
O platinado virou a plaquinha na porta, às seis em ponto novamente, dando o aviso que o estabelecimento já estava funcionando. Ele seguiu em direção à cozinha, presenciando Matsukawa retirar duas dúzias de pães do forno à lenha, Sugawara pegou o avental preto que estava pendurado no seu armário e amarrou na cintura, até que o funcionário notou sua presença.
- Suga-san! Bom dia! – Issei disse simples, com uma expressão tranquila no rosto. As olheiras na face do moreno eram bem visíveis.
- Bom dia, Mattsun! – Sugawara respondeu – Qual o seu horário hoje?
- Até às 12h. – Matsukawa respondeu enquanto pegava metade dos pãe que havia assado, para poder recheá-los.
- Às 10h você está dispensado. Suas olheiras estão horríveis, não sei como Hanamaki ainda não reclamou disto. – o platinado falou em tom de preocupação e ao mesmo tempo o repreendendo.
- Eu agradeço, mas tem certeza que não vão precisar de mim o resto do dia? – ele questionou.
- Não sei, mas vou conseguir me virar com o Asahi e os outros dois. – explicou – Termine aí, 10h eu vou te liberar.
- Sim, senhor. – Issei assentiu cínico e Koushi seguiu para a recepção.
Sugawara sentou-se no banquinho sob o balcão e passou a observar a rua. Era por volta de seis e quinze da manhã, seus funcionários e clientes estavm prestes a chegar, e estes eram os únicos quinze minutos de silêncio e sossego que Koushi possuía em seu dia-a-dia.
A rua estava praticamente deserta, apenas dois carros passaram por ali e alguns pedestres. O sol raiava com certa gentileza, o que era bom, pois o calor acabaria estressando Sugawara, mais do que já o ocorria durante o trabalho.
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Ao som da sua voz - Haikyuu
FanficKageyama Tobio é um funcionário de uma casa de shows da família Ukai a procura de bandas/cantores amadores para apresentarem-se no estabelecimento em troca de um dinheiro extra. Hinata Shouyo é um jovem que acabou de se mudar para Tokyo e é encontra...