Capítulo 2 - Pedido

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[...]

Hoje eu irei sair mais cedo, pois, hoje no restaurante vai ter uma reunião super importante, com pessoas super importantes, poucos funcionários iram ficar até o horário certo.

A neve branca se espalhava pelo chão, crianças brincando de jogar bolinhas de neve, pessoas fazendo anjinho de neve, era bom ver purezas em um mundo tão sujo.

No meu trabalho as vezes eu vou de manhã e volto de tarde, as vezes vou te tarde e volto de noite. Depende muito do organizador do restaurante, ele que decide e manda por e-mail.

Hoje cheguei cedo e fui embora cedo, como ja disse, teve aquela tal reunião.

Meu expediente acabou, me agasalho novamente e chamo o carro.

Me surpreendo vendo a mensagem de ninguém mais ninguém menos que Kim Taehyung.

_— Oi
ta livre que horas?

_— Oi
por coincidência, agora.

_— Isso se chama destino.
Posso ir na sua casa?
A neve atrapalhou meu planos... então que tal cozinharmos juntos?

_— Acho fofo, aceito.
Estou chegando em casa, pode ir indo.

Um sorriso bobo estava estampado em meu rosto.

Aaa, como ele podia ser tão perfeito? Sera que ele é assim com todas as mulheres que ja dormiu?

Ah não, esse pensamento não vai ficar dias e noites rondando na minha cabeça.

Eu vou tomar coragem para perguntar...

(...)

Não tinha dado nem 10 minutos que cheguei no meu apartamento que já tinha ouvido a campainha tocar, Taehyung.

— Oi. - Sorrio. — Entra, você já é de casa. - rimos.

— Passei no mercado, que tal uma massa hoje? - ele sorri sem mostrar os dentes.

Percebo várias sacolas de plástico que trouxe com si.

— Adoro. Então vamos, vou te apresentar a minha cozinha. - Puxo o mesmo.

— Depois me apresenta melhor o seu quarto, eu não pude prestar muito atenção nos detalhes. - ele me olha malicioso e eu dou um sorriso tímido.

— Você é atrevido assim mesmo? - ele ri fraco.

— Só se você gostar. - ele arquea as sobrancelhas. Apenas ri fraco.

— Então... vamos cozinhar oque? - pergunto encostando no balcão.

— Humm, eu não sei cozinhar muito, na verdade, quase nada. - ele coça a nuca.

— Somos dois. - rimos.

— Sério? Estava na esperança de você ser uma mestre cuca e nos salvar. - ele arregala um pouco os olhos, meio frustrado. — Isso não saiu machista, né? - pensou melhor.

— Acho que não. - sorri com a preocupação. — Não acha melhor pedirmos? - ele assente. — Que tal o que ja íamos comer? Massa!

— Claro, estou com muita vontade. - ele sorri sem mostrar os dentes.

— Toma - dou o celular na mão dele. — Pede do restaurante que nós íamos ir. - ele pega.

— Não íamos comer nessa cidade. - o olho surpresa. — Mas a neve estragou meus planos. - ele ri.

— Você nem disse nada. - dou um soquinho em seu ombro.

— Ai. - ele ri. — Eu nem vou, vou deixar essa surpresa pra outro dia.

I'M POSSESSIVEOnde histórias criam vida. Descubra agora