t r i n t a e c i n c o

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Chaos

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Chaos

🥀

Sonhos e pesadelos são como uma arma a espera do primeiro gatilho, são fontes escassas de fracas esperanças e tristonhos desejos.

Implorar a vida clemência se assemelhava a uma tortura, que afligiu meus pensamentos e os deixou vazios, era difícil contudo não se tornava impossível.

Estava deitava sobre a cama dele, a figura mais angelical que me deixa incapaz de fugir do conforto de seu abraço.

O calor afetuoso me aquece, Jimin mantia seus braços me segurando, como um escudo que impediria a dor de nos atingir, como uma nítida memória de felicidade, os raios solares atingiram uma boa parte do quarto, iluminam o cômodo escuro e deixam rastros singelos sobre nossos corpos, um sorriso crescente saiu de meus lábios.

Desabar as vezes era pessimista ao ponto de me tornar uma peça quebrada no quebra-cabeça de nossas vidas, mas as vezes era necessário.

Confessar sobre o meu passaso ainda era difícil para mim, ao citar qualquer acontecimento minha mente não consegue sonhar um refúgio, principalmente quando estam relacionadas a minha família.

Para alguns o labirinto de emoções era raso e simplório, mas para mim era destruidor pois a cada caminho pelo qual eu percorria sentia como se olhos afiados perfurassem minha pele e a deixassem uma marca.

Uma cicatriz que vai além de definições

Algo tão profundo que as almas sombrias sentem o sofrimento em possuí-la.

Mortífero como palavras colocadas como elogiosas, buscavam uma saída como uma pessoa a procura da razão.

Era impressionante em como conviver com os Walker's era perder a sanidade e encontrá-la jogada em um chão imundo, era declarar uma derrota antes mesmo da batalha.

Meu coração doía a medida em que eu a enxergava em meus pesadelos, como um discreto alerta para que eu colocasse um fim logo nisso, sabia que ao me desligar de minhas raízes, partes minhas se partiriam junto as lágrimas com um único sopro de liberdade.

O cansaço prevalecia em meu corpo, estava farta de ser assombrada com minhas lembranças, estava esgotada de sempre me lembrar da velha Crystal, a garota que estava a mercê da mãe, a ingênua menina que sacrificou sua vida para arrancar um único sorriso de sua mãe, a filha que deixou de acreditar em contos de fadas para conquistar a atenção de sua mãe, uma garota carente e necessitada de atenção.

Eu odiava essa versão minha e detestava ainda mais quando ainda a via no reflexo do espelho. Me livraria dela e tiraria o peso em meu coração, não seria mais uma sobrevivente.

Agora a nova Crystal queria viver

Viver de verdade;

Com uma chama de alegria, com o anseio de jogar-se nas aventuras de escolhas, com a voz de poder dizer sobre minhas percepções sem me importar com os outros. Eu desejava andar sem me importar com o que pensam sobre mim, ansiava por me olhar no espelho e gostar da minha imagem.

Todas as suas imperfeiçõesOnde histórias criam vida. Descubra agora