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Chaos

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Chaos


🥀

Voltaire dizia que: "Uma coletânea de pensamentos é uma farmácia moral onde se encontram remédios para todos os males."

Eu acreditava nisso, afinal os meus pensamentos me salvam do caos em minha volta e isso me guiavam a criar um mundo só meu, alguns acreditam que pensar demais nos leva a tomar decisões irresponsáveis, mas isso não era verdade.

Eu me prendi a idéia de que minhas concepções poderiam me tirar do mar de tristeza que havia me acostumado, pois isso tirava a sensação que aos poucos estava caindo, não importava o quão alegre o dia estava, ainda havia um temporal em mim.

Senti que o desconhecido ainda me encarava, parando a uma distância segura para minha consciência, me virei e fui surpreendida ao sentir a intensidade de seu olhar sobre mim, aquilo trazia a nostálgia daquela noite, em instantes minha fascinação foi atraída como uma refém.

─ Você sempre encara as pessoas assim?- ele gritou pelo o ambiente vazio, havia apenas eu e o desconhecido.

─ Assim como?- questionei duvidosa.

─ Como se pudesse desvendar-las e gostasse disso.- ele disse, pensei em respondê-lo, mas aquela pergunta rondou por mim, perdi a voz ao tentar reagir ao mar que mostrava ondas selvagens e hipnóticas, olhos castanhos claros e brilhantes.

─ Eu gosto disso, agora adeus garoto de olhos melancólicos.- respondi sincera enquanto me virei, voltei a continuar correndo e tentando esquecer das fagulhas que me queimavam.

Certamente deixei uma pequena confusão em sua mente, apreciei os segundos onde o espaço afora parecia insignificante diante ao momento de duas pessoas completamentes estranhas no lugar definido como sagrado e atrativo.

A vida queria fornecer diversas sensações as pessoas, ela queria que cada um deixasse sua marca, quase concordei com essa hipótese, mas existia algo esquecido, as lacunas postas sobre um julgamento e as mentiras em frente a um mundo criado por aparências, onde a minha presença se dissipava a cada dia, eu sentia que era apenas um fantasma vivendo sobre a superfície, pois nada havia mudanças.

Eu possuía o universo todo em minhas mãos, possuía a riqueza de detalhes e a profundidade de um oceano, minha mente insistia em deixar esse pensamentos como um alerta, Erik dizia que a melhor forma de superar um trauma era o encarando, era reconhe...

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Eu possuía o universo todo em minhas mãos, possuía a riqueza de detalhes e a profundidade de um oceano, minha mente insistia em deixar esse pensamentos como um alerta, Erik dizia que a melhor forma de superar um trauma era o encarando, era reconhecer que eu era uma sobrevivente, na época rir de suas palavras afinal pareciam coisas fúteis, mas justo agora, a melhor e mais sábia decisão é superar.

Por isso enquanto caminhava em direção a aula de história pensei em como seria forte e finalmente seria resistente o suficiente para enfrentar minha mãe.

Dizem que pesadelos costumam ser medos do nosso subconsciente, mas minha mãe dominava cada suspiro meu, cada passo era controlado por ela, mesmo distante, os restos de seu controle estavam espalhados por mim, era como se uma voz ficasse em minha cabeça, destruindo os motivos de sorrisos e aumentando as razões do medo.

Fugir era como viver na escuridão, sem luz não havia nenhuma oportunidade para a minha liberdade.

A poucas e quase escassas alegrias em minha monótona vida deslizam para um mar, onde voltar a superfície era impossível e afundar não era uma escolha, era uma presságio.

Enquanto o dia brilhava e as pessoas conversavam rindo, senti a necessidade de ser como elas.

Pessoas completas.

A inveja era como um doce veneno que eu tomava todas as vezes para trazer a sensação de está realmente viva.

Escuto meu celular apitar, vejo uma mensagem de Susan, alertando que vai almoçar com Aaron, logo recebo seu convite, pensei em recusar porém me lembrei que a garota não se sente confortável em um ambiente com pessoas desconhecidas.

Resolvi responder aceitando seu convite, desliguei meu celular ao me aproximar da sala de aula.

Era cedo ainda e faltava alguns minutos para a aula começar, era satisfatório chegar adiantada, assim poderia me concentrar melhor. Cheguei  na porta mas parei ao escutar o professor conversando com um aluno.

Não pude adivinhar quem era pois o estranho estava de costas.

(...)

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