Cap. 32 - Hora do Show

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Pov Lauren Jauregui

Eu acordo tensa, o pesadelo sobre meus pais ainda fresco em minha mente. O sol está surgindo pela janela no quarto de Camila com um brilho suave. Normalmente, a cena comum teria me acalmado, mas nada neste dia é comum.

É o dia em que mataremos Dimitrov.

Não tomo nada como garantido, nem a familiaridade da luz quente nem o aconchego das cobertas fofas. Cada minuto é precioso. Todo segundo conta. No entanto, não consigo encontrar paz no momento. Não consigo apreciar o calor do corpo de Camila pressionado contra o meu ou a maneira bonita como as partículas de poeira dançam nas faixas da luz solar.

O desconforto agita minha barriga, algo indefinível cutucando meus nervos. Isso é estranho. Normalmente fico calma antes de um trabalho. O nervosismo dos outros três deve estar me afetando.

A respiração de Camila é rítmica, o nariz enterrado no meu pescoço, mas ela está acordada. Não preciso ver o rosto dela para saber. Estou sempre em sintonia com ela atualmente.

— Dormiu bem? — Ela sussurra no meu ouvido, roçando seu rosto pelo meu pescoço.

Eu tremo com o delicioso atrito.

— Como um bebê. — Sinto-me bem esta manhã e faço uma oração silenciosa de gratidão pela misericórdia. Preciso da minha força e inteligência hoje.

Virando-me de costas, Camila se estica sobre mim. O calor de sua pele nua faz meu corpo reviver, a dureza de sua ereção cutucando entre minhas coxas acendendo um fogo instantâneo em minhas veias.

Ela segura meu olhar enquanto agarra meus pulsos e os levanta acima da minha cabeça. Bebendo na minha expressão, ela esfrega a cabeça de seu pau através da minha umidade antes de enfiar tudo dentro. Minha respiração é forçada ante a emoção do repentino alongamento, e arrepios surgem sobre minha pele, os folículos se contraindo com intenso prazer e um tipo estranho e calmante de dor.

— Bom? — Sua voz é calma e ainda grave do sono, mas seus olhos estão alertas e atentos, observando minha expressão enquanto ela se afasta quase todo o caminho e desliza de volta até o fim.

Mordendo meu lábio, eu jogo minha cabeça para trás. A única resposta que posso dar é um piscar de olhos.

Ela beija meu pescoço, chupando a pele debaixo da minha orelha.

— Essa é minha garota.

A aprovação em seu tom me faz derreter. O desconforto se afasta numa onda de paixão quando ela começa a se mover em um ritmo fácil enquanto levanta a cabeça para me estudar mais uma vez.

A maneira como ela me olha com fome nua, desejando que eu me abra e me submeta aos meus sentimentos, é tão potente quanto um toque físico. A maneira como ela me devora com uma consideração simples evoca um prazer tão intenso quanto o toque de seu pênis sobre as terminações nervosas sensíveis dentro de mim.

Ser pressionada assim, tomada por seu corpo e olhos, me faz responder a ela rapidamente. Apesar de seu movimento lento, meu prazer aumenta rapidamente. Estou me afogando em necessidade sob seu peso muscular. Ela está testando seu poder sobre mim, quão duro ela pode fazer meu corpo se curvar, quanto tempo ela pode me segurar no limite antes que eu perca toda a noção de tempo e espaço.

O tempo todo, ela me examina com aqueles olhos chocolate, deleitando-se com a minha reação, observando reverentemente cada suspiro e gemido.

Quando chego ao meu limite, aquele lugar sombrio e perigoso, onde corações são roubados e mentes são perdidas, ela me recompensa com alívio. Girando os quadris, ela aplica a quantidade certa de pressão no meu clitóris para me permitir escapar da prisão enlouquecedora de necessidades em que ela me prendeu.

CAMREN: Passado Sombrio (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora