Cap. 8 - Ligações Perigosas

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08 (oito) capítulos em uma manhã... Eu sou muito legal mesmo! Hahahaha

Vcs vão perceber algo legal nesta estória: elas são bem humanas, sabe?! Sentem fome, suam e ficam fedendo, fazem xixi, escovam dentes... Essas coisas que personagem de fic não faz. kkkkk

Vamos logo ao capítulo. rsss

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Pov Lauren Jauregui

Meus pulmões agitados com uma mistura de choque e excitação perversa, olho para a mulher que tentei – e falhei – esquecer nos últimos quinze meses. Tão perigosamente atraente quanto me lembro, seus traços fortes são tão simétricos como se tivessem sido esculpidos e sua blusa azul de botão perfeitamente ajustada ao seu corpo gostoso.

Sua boca – a mesma boca talentosa que lambeu meu sexo com uma fome surpreendente – curvada em um sorriso frio, e seus olhos castanhos estão cheios de promessa do inferno.

Caralho.

Ela está ligada a tudo isso.

A possibilidade me ocorreu quando Walton Henderson III, um ex-general dos EUA, me procurou para uma tarefa. Ele queria que eu agisse durante a prisão de um assassino russo nos subúrbios de Chicago, um homem que se chamava Peter Garin. O objetivo era garantir que Garin não fosse levado vivo.

A tarefa parecia simples e direta, mas o assassino russo me deixou pensativa. Eu me perguntei se os russos que me sequestraram naquela noite estavam de alguma forma envolvidos – se isso poderia ter algo a ver com Camila e Ilya. Mas a imagem do alvo não se parecia em nada com os gêmeos e, depois de alguma deliberação, aceitei o trabalho.

Henderson me deixou com bastante medo, mas ele pagou bem e as contas de Hanna estavam vencendo.

Não havia como Garin estar ligado a Camila e Ilya, eu disse a mim mesma ao voar para Chicago com o passaporte americano que Henderson me deu. A Rússia é um país enorme, onde abundam criminosos de todos os tipos.

O fato de meu alvo compartilhar uma nacionalidade e uma ligação sombria com a mulher com quem dormi era uma coincidência, nada mais.

Mais tarde, quando a merda aconteceu e o rosto e o nome do meu alvo – o verdadeiro nome de Peter Sokolov – estavam no noticiário, lembrei-me de Ilya mencionando alguém chamado Sokolov no bar. Mas já era tarde demais e, além disso, ainda podia ser uma coincidência.

Sokolov é um sobrenome russo bastante comum.

Mas claramente, não foi coincidência, e agora, sou prisioneira de Camila novamente, em algum galpão de madeira em algum lugar quente.

— Onde estou? — Pergunto em húngaro, minha voz fria e firme enquanto rapidamente examino o meu redor.

Ela agora sabe o que eu sou, então, não há necessidade da farsa da donzela que desmaia.

Enquanto falo, percebo uma dor ardente no lábio inferior e um latejar forte na mandíbula – provavelmente de quando lutei durante a minha captura.

— Colômbia. — O sorriso de Camila fica mais sombrio quando mudo um pouco de posição, tentando aliviar a pressão nos meus pulsos amarrados. — No complexo de Julian Esguerra, na Amazônia. — Ela diz em russo, zombando da mentira que eu lhe disse naquela noite em que ela me levou.

Eu a encaro sem piscar. O nome 'Esguerra' não significa nada para mim, embora o fato de eu ter sido trazida para o outro lado do mundo seja mais do que um pouco preocupante.

CAMREN: Passado Sombrio (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora