Capítulo 4

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Alfonso estava faminto, tinha iniciado o dia atrasado e consequentemente na correria, não tinha conseguido parar nem para tomar um café e depois do incidente do elevador, ele certamente evitaria café por alguns dias. Assim que sua agenda da manhã terminou, ele saiu para almoçar, seus planos eram almoçar com sua prima, mas ele não havia conseguido falar com a mesma durante toda a manhã, então acabou deixando pra lá.

Saiu de sua sala, desceu até o saguão e quando estava próximo a saída do prédio, viu Maite acompanhada de uma outra mulher, ele acabou gritando a mesma e deu uma pequena corrida até elas, mas assim que as duas mulheres viraram pra ele, ele se deu conta de que uma delas era a mulher de mais cedo, a mulher do elevador que lhe atribuiu o apelido de Sr. Apressado que Maite tentava de todas as formas entender. Assim que a mulher virou as costas, indo embora,  ela começou.

Maite: Sr. Apressado, Alfonso? O que significa isso? - Perguntou em meio aos risos.

Alfonso: falando dessa forma, você para a Diana quando decide me interrogar. - Disse fazendo uma careta para sua prima.

Maite: Alfonso, nunca mais ouse me comparar com a sua noiva infernal. - Falou enquanto caminhava mais a frente e parando logo em seguida. - Por favor, Poncho, me conta de onde saiu esse apelido?

Alfonso: eu estava atrasado, perdi a hora essa manhã, ontem eu acabei chegando muito tarde da casa de Diana, sai de casa atrasado, peguei muito trânsito a caminho do trabalho e quando cheguei todos os elevadores estavam descendo, tinha apenas um subindo e as portas estavam fechando, entrei correndo nele, esbarrei com a... qual o nome dela mesmo? - Perguntou enquanto entravam no restaurante que era próximo a empresa.

Maite: Anahí. - Disse sentando-se.

Alfonso: pois então, acabei esbarrando na Anahí, ela estava segurando um copo de café, caiu no chão, sujou tudo, inclusive meu sapato que ficou encharcado boa parte da manhã e foi isso. - Disse suspirando. - Eu espero que ela me desculpado, eu me expliquei, mas ela pareceu não dar muita atenção e logo depois me atribuiu esse apelido.

Maite: ok, entendi. Ela vai trabalhar no jurídico, então tome cuidado para não receber um processo por lesão corporal - disse tentando conter a risada. - Além do mais, você vai ter tempo pra se justificar, se for levar em consideração que direta e indiretamente terão bastante contato, administrativo e jurídico andam lado a lado. - Falou terminando de fazer o pedido e entregando o cardápio ao garçom. - Pelo tempo que passamos juntas, ela parece ser uma pessoa agradável e ela já te deu um apelido, eu gostei dela.

Alfonso: você gosta de qualquer pessoa que me zoe, Maite, e isso não me surpreende em nada. - Dizia enquanto colocava o celular em cima da mesa.

Maite: você disse que ontem chegou tarde da casa da sua noivinha, então vocês estão bem? É sempre bom perguntar, vocês são sempre uma caixinha de surpresas. - Perguntou enquanto o observava.

Alfonso: bem é complicado, você sabe, estamos levando. Eu juro pra você, Maite, se eu soubesse que Diana ia continuar sendo essa pessoa ciumenta e possessiva, eu teria repensado o pedido de noivado. É como se eu tivesse que pisar em ovos o tempo todo para não iniciarmos uma briga, só esta bom se eu estiver fazendo o que ela quer, ela ta o tempo todo jogando em minha cara que o meu trabalho vem antes dela e eu não sei por mais quanto tempo irei aguentar - Dasabafou em meio a um suspiro. Alfonso só conversava sobre seu relacionamento com Maite porque confiava na prima e sabia que apesar de não gostar de Diana, ela não julgaria.

Maite: você sabia que não ia mudar, você só quis acreditar que mudaria e você não deveria se culpar, porque você ta tentando e se não der certo, bola pra frente, ela vai perder muito mais do que você, venhamos e convenhamos. - Disse rindo, enquanto bebericava sua água.

Pra ter o seu amor - AyAOnde histórias criam vida. Descubra agora