Capítulo 12

678 51 5
                                    

...

Anahí: Nate, que susto! - falei abraçando o mesmo.

Nate: eu estava sentado ali no bar e vi você, não aguentei e tive que vir falar contigo. - falou dando um beijo no topo da minha cabeça, enquanto desfazíamos o abraco.

Anahí: você ta sozinho aqui? - ele negou com a cabeça e eu fiz um biquinho. - poxa, ia te convidar pra ficar comigo e Maite.

Nate: vamos até o bar, bebemos algo e Maite nos encontra lá. - falou sorrindo e nossa, Nate tinha mesmo um sorriso e tanto.

Caminhamos até o bar e quando cheguei lá entendi o motivo pelo qual Nate disse não estar sozinho.

Alfonso: oi - falou comigo

Anahí: ei - disse sentando-me em uma baqueta e pedindo uma bebida qualquer.

Nate: Anahí disse estar com Maite aqui, acredita, Alfonso? - falou rindo e trocando um olhar cumplice com Alfonso.

Alfonso: ah, eu realmente acredito! - disse sem muito humor

Ignorei o que os dois falavam e fiquei bebericando meu drink até que Maite nos achou e veio sorrindo, abraçou Alfonso e em seguida Nate.

Maite: agora sim a diversão vai começar! - falou me apertando e beijando a minha bocheca, puxou Nate para pista e os dois sumiram entre as pessoas que dançavam.

Olhei para Alfonso e o vi parado ali, bebendo sua garrafinha d'água, pensei que ele fosse se levantar e ir atrás dos dois, mas ele ficou, não falou nada e eu muito menos, mas quando fiz menção de levantar, ele me impediu.

Alfonso: eles armaram pra gente. - falou enquanto me olhava nos olhos. - eles querem que a gente converse. - disse sério

Anahí: não acredito que Maite faria isso. - falei retribuindo o olhar. - ela me convidou porque disse que eu precisava me divertir.

Alfonso: e Nate me convidou para o mesmo lugar com a mesma desculpa, de repente, todos nos encontramos, mas Nate e Maite sumiram e nos deixaram á sós, é óbvia a intenção deles, eu conheço bem os dois. - suspirou - mas se você não quiser conversar, eu vou embora

Eu continuei olhando para Alfonso e eu sentia vontade de toca-lo, lhe acariciar o rosto, apertar a pontinha de seu nariz e beijar seus lábios. Eu me sentia uma idiota pensando nisso, até porque segundo ele eu sou "uma pessoa sem importância", mas eu sentia e eu queria, queria conversar e entender o que aconteceu entre nós dois, entender se foi só um impulso ou se ele, assim como eu, sentia um desejo que eu jamais havia sentido antes.

Acredito que eu deva ter me perdido em pensamentos e Alfonso entendeu o contrário, porque na ausência de uma resposta, ele levantou-se, pagou o que havia consumido e quando foi se despedir eu o interrompi.

Anahí: tudo bem, vamos conversar, mas não aqui! - falei pegando o dinheiro para pagar minha bebida, mas Alfonso já havia deixado pago.

Caminhamos em silencio até a saida da boate, o carro de Alfonso estava parado do outro lado da rua, entramos rapidamento no mesmo, estava frio e chovendo. Assim que entramos no carro, Alfonso deu partida, eu encostei a cabeca no banco e suspirei

Anahí: pra onde estamos indo? - perguntei

Alfonso: você disse que queria conversar, mas não na boate, estou dirigindo pra casa. - disse simples

Anahí: eu não quero conversar em casa! - olhei o mesmo. - vamos ao Central Park.

Alfonso não falou mais nada, apenas dirigiu até onde eu tinha dito, ou eu achava que tinha dirigido até onde eu havia pedido, porque quando abri meus olhos estavamos na garagem do prédio onde moramos.

Pra ter o seu amor - AyAOnde histórias criam vida. Descubra agora