Capítulo 45

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Alfonso...

Daniel chegou ao mundo em uma quinta feira de sol, depois de fazer a mãe dele passar por quase 18 horas de trabalho de parto. Eu, sinceramente, esqueci de tudo que vinham passando, sofrendo, de todos os problemas e arrisco a dizer que até mesmo o meu nome eu esqueci no momento em que coloquei meus olhos sobre aquele bebê gordinho.

Alfonso: obrigado! – foi tudo que consegui dizer a Diana naquele momento.

Depois de todos os cuidados necessários, levaram o meu filho para o berçário e eu não o deixei sozinho nem por um momento, não havia se passado nem uma hora que ele estava nesse mundo e já era a parte mais importante da minha vida, quando eu pude finalmente pegar o mesmo, eu não consegui conter a emoção e me deixei levar pela mesma, chorei de alegria e de amor.

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Diana e Daniel ficaram poucos dias no hospital, os dois estavam saudáveis e nada mais os prendia aquele lugar, com toda essa correria do nascimento do meu filho, eu não tinha ido trabalhar nos últimos dias e agora que ele já completara duas semanas de vida, era hora de voltar. Sentia-me mal por ter de deixar meu filho, principalmente por perceber que Diana não aparentava estar bem, mas era necessário.

Maite apenas me desejou parabéns quando soube que Dani havia nascido, não foi visita-lo, não perguntou como estava, apenas enviou uma mensagem e eu dei tempo a ela. Sabia que estava chateada pelo meu termino com Anahi, assim como sabia que ela não gosta de Diana e eu não poderia obriga-la, mas pensei que com o tempo a sua chateação passaria, mas ao ser ignorado 4 vezes em um mesmo dia, depois de dias fora, eu entendi que não.

Almocei sozinho naquele dia, com certeza Maite estava por ai com Anahi, ela fez a escolha dela e tudo bem. Por falar em Anahi, desde o termino eu nunca mais a vi, nem mesmo a sua sombra e também não tive noticias, a sensação que eu tinha era de vazio e até mesmo solidão, o que beirava o ridículo, levando em consideração que sozinho era a ultima coisa que eu estava tendo um apartamento com um bebê.

Engoli a comida e voltei para o trabalho antes do fim do horário de almoço, com os dias em que fiquei fora, meu trabalho se acumulou e soube também que Nate estava de férias, então não existia ninguém para cobrir o meu serviço, ou eu fazia, ou ele ficaria ali e tudo que eu não precisava nessa altura do campeonato era ser demitido.

Trabalhei até tarde e voltei para casa extremamente cansado, tentei mais uma vez falar com Maite enquanto dirigia para casa, eu estava ficando preocupado com ela, já que ela nem mesmo visualizava as minhas mensagens, mas novamente eu não obtive resposta nenhuma.

Ao chegar em meu prédio, estacionei e assim que entrei no elevador, apertei o andar inferior ao meu, de repente ela estaria lá e soubesse alguma coisa, fiquei receoso sobre tocar ou não a campainha, mas não pensei muito, apenas fiz. Toquei uma, duas três, quatro vezes, mas nenhuma resposta, até mesmo olhei por baixo da porta e estava tudo apagado.

Subi para o meu andar me sentindo um completo idiota, ainda bem que Anahi não atendeu, eu não deveria voltar a procura-la nem mesmo para pedir uma informação depois de tudo que ela me fez.

Ao chegar em frente a porta do meu apartamento já conseguia ouvir o choro alto de Dani, o pulmão dele era totalmente saudável, não havia duvidas quanto a isso, principalmente quando ele chorava, sorri com o pensamento, mas assim que abri a porta o sorriso foi completamente desfeito ao ver Daniel sobre o sofá apenas de fralda, sem nenhuma roupa e sem Diana por perto.

Procurei por ela na cozinha enquanto tentava acalmar o meu filho, mas ela não estava, olhei nos quartos e ela também não estava, por fim, encontrei ela sentada no chão da dispensa com a cabeça entre as pernas e chorando, o cabelo despenteado, ela ainda estava com a roupa de dormir

Diana: leva esse menino pra longe de mim, eu não quero olhar para ele, eu o odeio – dizia gritando entre o choro

Alfonso: o que aconteceu, Diana? – perguntei, segurando Daniel e tentando entender a logica daquilo tudo.

Diana: eu não o quero perto de mim, tira ele daqui – falou enquanto me empurrava e gritava ao mesmo tempo.

Eu não entendia o que estava acontecendo, mas Daniel havia se acalmado. Levei o mesmo para o meu quarto e limpei sua fralda, talvez eu não tenha feito da melhor maneira, mas fiz como consegui, vesti uma roupa nele com dificuldade e o enrolei em uma manta, deixei o mesmo seguro e aquecido sobre a minha cama e voltei para falar com Diana que ainda chorava na mesma posição.

Alfonso: Diana – chamei e ela não me olhou – eu preciso saber o que esta acontecendo

Diana: eu o odeio, eu odeio muito, muito mesmo – falava e se balançava

Alfonso: ele é seu filho, nosso filho, um bebê, precisa dos seus cuidados – tentei me aproximar dela e ela me empurrou

Diana: eu o odeio. – gritou


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Oioi, como vocês estão? Espero que bem!

Me desculpem pela demora para postar, estou muito gripada e ficar na frente do computador tem feito a minha cabeça doer demais, mas já adianto a vocês que hoje terminei de escrever o ultimo capitulo dessa fic com muita dor no coração, então preparem-se. 

Um beijo!

Pra ter o seu amor - AyAOnde histórias criam vida. Descubra agora