Capítulo 32

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Nate...

Desde que Alfonso e Anahí assumiram o relacionamento e desde que Maite avisou a Alfonso que tomasse cuidado comigo, nós havíamos nos distanciado, primeiro porque ele não era capaz de estar no mesmo ambiente que eu sem querer me socar, segundo porque eu realmente nutria sentimentos pela namorada dele e eu não me culpava por isso, porque foi natural, eu não fui atrás, não era algo que eu fazia para provoca-lo, eu só realmente gosto dela. 

Era segunda feira, o escritório estava praticamente vazio e acredito que o prédio também, precisei ficar até mais tarde resolvendo uns problemas e o relógio marcava quase 20h quando eu decidi que ir pra casa era a minha melhor opção, sai do prédio e caminhei em direção ao meu carro que estava estacionado do outro lado da rua, devido ao fato do estacionamento estar cheio quando cheguei hoje cedo, estava quase entrando quando vi alguém que me chamou atenção...

Anahí estava saindo do mesmo lugar que há dois minutos atrás eu havia saído também, estava ventando e os cabelos dela ficavam indo em direção ao seu rosto, ela procurava algo em sua bolsa e eu percebi que estava sozinha, atravessei a rua e toquei em seu ombro, o que não foi uma boa ideia, levando em consideração a cotovelada que ela deu diretamente em meu rosto.

Anahí: Nate - falou colocando a mão na boca - meu Deus, você esta bem? Desculpe por isso, eu não percebi que você estava atrás de mim. 

Nate: tudo bem - falei sorrindo - me desculpe por aborda-la dessa forma, eu estava indo pra casa quando vi você parada aqui e ia te perguntar se você não queria uma carona. Além de estar tarde, está frio demais pra você ir caminhando. - Anahí me deu um meio sorriso e colocou as mãos em meu rosto

Anahí: eu não quero ir pra casa e preciso me certificar de que eu realmente não tenha machucado o seu rosto - falou tocando a parte onde o cotovelo havia batido 

Nate: não quer ir pra casa? Não está cansada depois de uma segunda feira inteira de trabalho? - perguntei 

Anahí: na verdade sim, mas nesse momento a minha casa não é um lugar para onde eu deseje estar, mas você me parece cansado e deveria ir com certeza descansar. 

Nate: não seria correto deixar você sozinha uma hora dessas na rua e no frio. O que você tem em mente? - perguntei 

Anahí: pizza e vinho, aliás, você que ir comer algo comigo? - perguntou com aqueles olhos grandes me encarando 

Nate: na verdade eu estou morrendo de fome. O que acha de pedirmos? Podemos ir para minha casa, comemos e depois eu te deixo na sua, se você não se importar e se Alfonso não ficar chateado também. 

A verdade era que sim, eu desejava Anahí com minha mulher, mas eu não jogaria sujo e muito menos lhe obrigaria a algo, eu não sou desse jeito e por isso me certifiquei de que Alfonso não fosse ficar com raiva ou até mesmo de que isso não fosse um problema para os dois. 

Anahí: Alfonso não tem porque se importar, você é meu amigo e eu, dona da minha vida, além do mais, ele tem preocupações muito maiores essa noite. Podemos ir? - perguntou me puxando para o outro lado da rua.

Nate: sim, sra. - sorri, abrindo a porta do passageiro para que ela pudesse entrar, entrando logo em seguida e dando partida rumo ao meu apartamento. 

Finalmente um pouco de sorte.

Pra ter o seu amor - AyAOnde histórias criam vida. Descubra agora