Capítulo 46

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Anahi...

Quase um mês havia se passado desde que cheguei ao Canadá, os dias eram todos iguais por aqui. Acordava, tomava um chá, pois era tudo que ficava em meu estômago, tomava um banho, visitava a minha mãe e voltava para casa. Tentei negociar com Maite um trabalho em home office, porém ela disse que para todos os efeitos eu estava em licença e não tinha necessidade. Agradeci por isso, porque desde que fiquei sabendo do nascimento do filho de Diana e Alfonso eu só faço é sofrer, não é como se eu estivesse com inveja, longe disso, mas eu não poderia dizer que não sinto falta dele, de compartilharmos a cama e a vida juntos, mas se tem uma coisa que eu aprendi nas últimas semanas é que a vida é feita de escolhas e é sempre válido lembrar que ele fez a dele. 

Era mais um dia "normal" por aqui, estava enjoada além do normal e nem mesmo o chá me caiu bem. Segui para o hospital com o motorista da minha mãe e fiz uma visita rápida a ela, ainda não estávamos no nosso melhor momento, ainda estava bastante sentida por tudo que ela tinha feito, mas independente de qualquer coisa, ela é a minha mãe e eu só iria embora quando ela estivesse boa, o que não demoraria muito, já que o médico me parou pra dizer que ainda essa semana, ela teria alta. Agradeci a Deus mentalmente por isso!

Estava saindo do hospital, quando senti o meu celular vibrar em meu bolso e sorri ao ver que era uma mensagem de Nate, que aliás fala comigo todos os dias e se mostra bastante preocupado com meu bem estar.

Mensagem de Nate 

Preciso que olhe para a sua direita 

Fiquei lendo aquela mensagem tentando entender o por que do pedido, mas rapidamente olhei na direção que ele havia falado e lá estava, o dono de um sorriso incrivelmente branco e de olhos tão azuis quanto os meus. Corri em sua direção e fui recebida com um abraço apertado

Anahi: o que faz aqui? - perguntei ainda surpresa

Nate: quis te fazer uma surpresa, então, surpresa! - falou abrindo os braços e sorrindo - estou na minha última semana de férias e como você não me dá muitos detalhes sobre o que acontece por aqui, pensei em vir pessoalmente ver se estava tudo bem contigo - disse deixando um beijo no topo da minha cabeça 

Anahi: você não existe, acabei de crer! - sorri e o abracei mais forte.

Nate de fato preocupava-se comigo, me mandava várias mensagens todos os dias e pedia sempre que eu o mantivesse informada sobre o que estava acontecendo. Sempre muito carinhoso comigo e sempre se dispondo a ajudar, acho que no fim das contas era tudo que eu precisava, um ombro amigo para desabafar.

Nate: não só existo como estou aqui! Você tem planos pra hoje? Podemos almoçar juntos? - perguntou

Anahi: não tenho planos, na verdade eu so faço o mesmo todos os dias! - falei em meio a um suspiro - mas é óbvio que aceito almoçar com você e você me conta tudo que tem feito nessas férias. 

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Nate e eu passamos todos os dias desde que ele havia chegado juntos, saímos para almoçar e eu quase sempre não comia, levei ele até uns parques que eu conhecia na cidade, assistimos a filmes na sala de tv da casa da minha mãe, conversamos amenidades d hoje jantariamos juntos, amanhã era a alta da minha mãe e se tivesse tudo certo, eu voltaria com Nate no sábado mesmo.

Tomei um banho relaxante e hidratei meu corpo perdendo um pouco mais de tempo na barriga, enquanto acariciava a mesma, sentia que ela havia crescido um pouquinho, era imperceptível, mas qual mulher não nota diferenças em seu próprio corpo? Com isso me veio o alerta em neon de que eu não havia feito nenhum tipo de exame ainda, eu sabia que estava grávida , já até mesmo havia aceitado a minha condição, mas não cuidei de nada em relação a isso e o faria assim que retornasse a new York. Depois de hidratar meu corpo, vesti um vestido preto justo, deixava a minha cintura marcada e tinha alcinhas fininhas, coloquei uma sandália de salto não muito alto e peguei uma bolsa pequena, fiz uma maquiagem simples, destacando minha boca com um batom vermelho, passei perfume e estava pronta.

Pra ter o seu amor - AyAOnde histórias criam vida. Descubra agora