Capítulo 18

559 47 10
                                    

Anahí

Eu não poderia estar mais feliz, eu tinha um bom trabalho, uma amiga maravilhosa, um namorado maravilhoso, uma casa linda e liberdade pra fazer o que eu quisesser e quando eu quisesse.

Em cinco meses em New York eu me sinto mais vivida do que em toda a minha vida, eu era eu e não só a filha de Tisha Portilla, eu vivia os meus sonhos e não os sonhos que ela sonhou pra mim, eu vivia a vida que eu quis pra mim e não a vida que ela sempre desejou que eu tivesse, eu estava realizada, definitivamente!

O meu relacionamento com Alfonso deslanchava, nós eramos um casal feliz e só tinhamos desentendimentos quando ele, insistentemente, dizia que Nate não era uma pessoa que eu deveria manter contato, mas Nate jamais fez ou falou algo que me fizesse pensar o contrário, era um amigo e eu tinha muito carinho por ele.

O inverno havia chegado e estava castigando a cidade com um frio insuportável e nevascas severas, alguns dias era impossível sair e trabalhavamos de casa, mas hoje não era um desses dias.

Eu e Maite conversamos tranquilamente enquanto esperavamos Alfonso terminar seus afazeres e nos encontrar na garagem.

Maite: eu não me lembro de ter visto Alfonso tao feliz como vi nos últimos três meses. - falou

Anahí: eu não me lembro de já ter vivido tão feliz como venho estado desde que me mudei! - falei sorrindo.

Maite: eu acho que pra completar a felicidade vocês deviam encomendar um baby para que eu seja dinda. Já pensou, Any? Um bebê com os cabelos pretinhos como os de Alfonso e os olhos da cor do mar do caribe como os seus. - falou rindo

Anahí: ainda é muito cedo pra pensar em filhos, Mai. Mas se serve de consolo, é claro que já falamos sobre, já deixei Alfonso ciente de que quero de dois a três filhos. - disse enquanto ajeitava meu cachecol

Maite: Titia Maite vai adorar! - falou empolgada.

Anahí: mas e você, quando pretende nos dar sobrinhos, afilhados, qualquer coisa? Eu tenho te achado muito sumidinha, muito quietinha, muito menos festeira do que você costuma ser. - falei encarando-a

Maite: talvez e eu disse talvez, eu esteja pensando em me aquietar, mas tudo dependerá do comportamento do lord que me cerca! - falou em um tom brincalhão.

Anahí: espero que seja relamente um lord e que eu possa conhecer em breve, de repente marcamos uma noite em casal... - falei implicando com ela.

Maite: não começa com sua noite em casal, ainda não somos um casal e se isso acontecer, você será uma das primeira a saber.

Alfonso: será a primeira a saber sobre o que? - perguntou me abraçando por trás e beijando meu pescoço.

Maite: vai comecar a sessão pegação. Já disse que vocês são melosos hoje? - falou dando um tapa em Alfonso. - larga ela e me leva pra casa agora, não quero ficar sem conseguir entrar em casa novamente.

Na última nevasca, Maite precisou dormir no apartamento de Alfonso, o motivo: não conseguia entrar em sua casa, a neve tinha tapado quase toda a porta.

Anahí: vamos, amor. Vamos deixar sua prima em casa antes que ela surte! - disse entrando no carro.

Maite: sabia, Any!

Alfonso deixou Maite em casa, tendo se certificado de que ela conseguia entrar em casa e logo depois seguiu para o nosso prédio. Era estranho dizer "estou indo pra casa com meu namorado", porque dava a sensação de que morávamos juntos e estávamos quase morando mesmo, já que Alfonso passava maior parte do tempo em meu apartamento, quase nunca estava no dele e normalmente só ia até lá quando precisava trabalhar ou limpar.

Pra ter o seu amor - AyAOnde histórias criam vida. Descubra agora