Semanas depois
Yngrid
Viviane - Nandinho tá todo bobo por causa da barraca, né !?
Yngrid - Uhum, melhor coisa que tua mãe fez foi dar esses negócios pra ele _ falei enquanto guardava os produtos.
Viviane - Espero que agora ele chegue junto, tu tá se matando pra sustentar a casa, daqui a pouco fica doente aí e eu quero ver!
Yngrid - Vou ter que trabalhar do mesmo jeito mona, se não sou eu não vai ser ninguém...
Viviane - Vai nessa! _ tirou o dinheiro do caixa _ Fiz tanta progressiva hoje cara, tô merecendo estalar uma, vem comigo ?
Yngrid - Vou nada Vivi, doida pra ver meu filho, cheia de coisa pra fazer em casa também, nem dá!
Viviane - Amélia não tinha a menor vaidade, Amélia que era mulher de verdade! _ cantou pra me sacanear e eu ri.
Vivi é toda maluca, mas tem um coração grandão, gosto da minha cunhada pra caramba.
A mãe do Fernando botou uma barraca pra ele em frente a nossa ao lugar que a gente mora, acho que de tanto ver o filho coçando dentro de casa ela se comoveu.
Soube pela Vivi que ele disse pra minha sogra que tava se sentindo humilhado, que eu tava sendo maior do que ele dentro de casa.
Me emputeci logo, minha mãe é a minha melhor amiga, mas eu não conto nem 90% do que eu passo no meu "relacionamento" pra ela, aí o filho da puta no menor problema que tem já dá com a língua nos dentes.
A cada dia que passa eu fico mais cansada, falar e não ser entendida é foda.
Cheguei e o outro tava de papinho gostoso com uns colegas dele, cantando musiquinha, fazendo várias gracinhas, passei direto dando a mão pro Allan.
Cozinhei uma batata, misturei no feijão e dei pro meu filho, tava mais do que na hora de tirar o peito do Allan, tô pondo ele no meu ritmo e até agora tá dando certo.
Dei banho, pus pra dormir e só assim fui agir, lavei a louça da janta, passei um pano na casa, joguei uma água no banheiro, lavei umas roupinhas do Allan e estendi.
Terminei já eram quase onze horas, tomei um banho e deitei com o Allanzinho, cansaço matou.
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13/03/2021
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Aventura Proibida - Finalizado
Short Story"Já fiz muitas escolhas erradas e andei muito na contramão, mas cada queda me ensinou a olhar pra frente. A gente não pode viver a vida olhando para o que passou". Clarissa Corrêa