Aventura Proibida - Finalizado

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Yngrid

Vida a dois não é fácil, ainda mais quando tu tem filhos de outro casamento.

São dois modos de criação, dois modos de educação e várias outras coisas, e olha que a Thaís não mora com a gente, decidiu que só vem aqui a passeio.

Maurício ficou meio puto com ela, mas eu acho que a Thaís tá certa, tá acostumada com a avó dela, mora com a dona Dora desde criança e também faz companhia pra minha sogra, elas são muito unidas.

Meu ritmo é outro também, aqui ela sabe que vai ter que ajudar, vovó dá moleza a beça, tu acha que ela quer perder essa bocada ?

Nem eu perderia amada, mas como Taninha nunca foi de me dar refresco sei fazer de um tudo. Até serviço de homem mesmo, MK estranha a beça, quase não sou de pedir nada a ele.

Agora ele tá se arrumando pra ir pra mãe dele, fala que eu sou filhinha de mãe, mas não sai da casa da dele, fico só olhando.

Allan tá comigo hoje, o grude continua, meu companheiro ele, falante a beça.

Coisa mais linda ele tentando cantar velocidade da luz, Maurício fica instigando e o Allanzinho chega a fechar os olhos, quem ouve acha que ele é grande, só tem dois anos essa merda.

Agora os dois tem tempo pra ficar rendendo assunto, até eu também tô mais colada no Maurício, tô mais de chamego com o homem que dorme comigo.

Diz ele que eu tava seca, afastada, mas é muita coisa pra fazer, filho pra cuidar, casa pra arrumar, dois trabalhos, dá não, até se acostumar tu fica meio maluca, é de mexer com o humor de qualquer mulher cara.

Sei que depois que a criança nascer eu vou ter que abrir mão de um dos trabalhos, com certeza vai ser lá na Viviane, amo minha comadre, sou muito grata pela oportunidade que ela me deu, mas eu tenho que alcançar meu vôo solo.

Tô indo pro médico agora e tô levando o Allan comigo, pra ele isso é um passeio, vai todo serelepe, muito engraçadinho.

Cheguei aqui no médico cedo, uns vinte minutos antes da minha consulta. Não gosto de chegar nos lugares correndo, ainda mais de bucho grande e com criança a tira colo, tenho sempre que chegar devagar, dar aguinha pro meu camelinho, beber a minha também, separar a carteirinha, falar com a atendente e sentar pra descansar.

A doutora me chamou até antes do meu horário, entrei com o Allan na sala e ele ficou na maior conversa com a médica, ele já tá acostumado a vir comigo, acabou ficando coleguinha dela.

Doutora - Será que hoje a gente consegue ver ?

Yngrid - Tomara! _ falei esperançosa e ela riu.

Passou o gel na minha barriga e logo em seguida a máquina, dá cócegas, tive que me segurar pra não rir.

Doutora - Tudo certinho mãe, vou tentar ver o sexo agora tá bom ?

Yngrid - Uhum...

Ela foi passando a máquina na minha barriga e tentando visualizar.

Doutora - Tá vendo ali ? _ apontou no monitor.

Yngrid - Sim!