Capítulo 38

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...

— Isso é uma péssima ideia — disse bravo.

— Nós precisamos ajudar a Catarine, amor — respondeu, aproximando-se.

— Nós não queremos que você corra riscos por alguém que você mal conhece. — A garota assentiu e o abraçou forte.

— Eu prometo compensar vocês, tudo bem? — sussurrou.

— Sim amor.

— Estamos prontos? — perguntou o senhor Fitzgerald.

— Sim vovô.

— Bom, quem vai fazer o feitiço vai ser o Neil. Não se preocupe, nós jamais te colocariamos em perigo, só fale o suficiente com ela, nós não sabemos o que Tom possa ter feito com sua mente.

— Tudo bem, estou pronta.

Enquanto Neil começava a preparar o feitiço na casa do velho Fitz, do outro lado da cidade a casa da família Riddle nunca esteve tão enfeitada como agora.

— O que acha dessas flores? — perguntou Davina mostrando um pequeno vaso para Tom.

— Lindas como você. — A morena sorriu o olhando.

— Não seja bobo. — Aproximou-se e jogou-se ao seu lado — Está melhor?

— Sim amor, tenho você ao meu lado, isso já basta.

— Eu queria ver o nosso pequeno.

— Ele está mais velho do que nós dois — riu fraco. — Mas prometo que o veremos em breve.

— Isso é bizarro. — Suspirou o abraçando.

— Está tudo bem? — Tom a abraçou forte.

— Só estou pensando.

— Um beijo por seus pensamentos — sussurrou.

— Achei que não lembrava disso.

— Eu me lembro de tudo, amor. — Acariciou seu rosto aproximando-se — Me lembro da primeira vez em que a vi no salão comunal, seu cabelo estava um pouco mais longo e encaracolado. — Sorriu a olhando — Quando a vi indo para a sala do Dippet, achei que fosse a minha chance para falar com você.

— Mas você mal me olhou.

— Eu estava nervoso, ia caminhar com você durante à noite, me dá um desconto. — Beijou seu rosto.

— Quando começou a gostar de mim? — O encarou curiosa.

— Na noite em que te encontrei bêbada e você me abraçou, eu já estava começando a gostar de você. Mas depois quando você me beijou... — suspirou sorrindo. — Eu sabia que precisava ter você ao meu lado.

— Você acaba comigo, sabia? — disse sorrindo.

— Por que? — perguntou Riddle com um sorriso bobo nos lábios.

— Eu te amo tanto — disse selando seus lábios em um beijo calmo. — Tenho certeza de que você sempre foi a minha melhor escolha Tom Riddle, e mesmo que eu tivesse opção eu ainda te escolheria por todos os dias da nossa existência.

— Não sabe como estou feliz, Davina — disse Tom mordendo seus lábios.

— Por quanto tempo ficaremos aqui?

— Só mais uma semana, depois podemos ficar juntos.

— Isso é ótimo — disse Davina levantando-se.

— Onde vai?

— Ao banheiro.

O rapaz apenas assentiu e a observou subindo as escadas, Davina continuava a mesma garota que Tom havia se apaixonado em mil novecentos e quarenta e quatro. Era inegável o seu sentimento por ela.

A maldição: Draco Malfoy - Livro 4Onde histórias criam vida. Descubra agora