Capítulo 25

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lLogo que desembarcou Maia avistou um homem alto com capa preta e um rapaz bem mais jovem ao seu lado, não precisou de muito para os reconhecer.

— Tio Lament! — O abraçou entusiasmada.

— Querida, como você está? Como foi a viagem?

— Estou bem, tio — sorriu, abraçando o rapaz ao seu lado. — Foi um pouco cansativo, mas nada que uma boa noite de sono não reolva.

— É bom te ver, de novo — Nolah sorriu timidamente.

— Vamos para casa? Essa estação me deixa um pouco aflito — comentou Neil, enquanto seu neto pegava a pequena mala de Maia.

— Sabe que essas máquinas são programadas para não causar acidentes vovô.

— Eu sei, mas mesmo assim eles acontecem.

— Como está a escola, Maia? — Os três caminhavam calmamente para fora da estação.

— Esse ano tem sido mais divertido do que eu pensei que seria.

— Hogwarts deve ser incrível, Beauxbatons tem tantas regras que eu me canso só de pensar — o garoto lamentou.

— Ora, Nolah! Sabe que seus pais querem que fique perto de casa.

— Eu sei, mas a Escócia não fica tão longe quanto vocês dizem vovô. — Maia apenas os observava, pareciam os mesmos reclamões que ela se lembrava.

— O que tem acontecido para te deixar tão empolgada querida? — Neil abriu a porta do carro e acenou para que o neto sentasse no banco do motorista, afinal de contas os trouxas estranhariam os ver desaparatar ali.

— Bom... — Maia procurou as palavras certas, não diria que Draco Malfoy era um veela e que por acaso ela era a sua companheira, Neil ficaria transtornado com a notícia — Minha companheira de quarto começou a namorar um garoto da sonserina, e é engraçado ver os dois juntos. As matérias estão ficando cada vez mais interessantes.

— Meu avô disse que você ajuda na monitoria da escola, é legal? — perguntou o rapaz, enquanto dava partida em seu carro.

— Ah, é bem engraçado na verdade! Já perdi as contas de quantos alunos encontrei dentro dos armários de vassouras. — Neil gargalhou com a afirmação da garota, ao contrário de seu neto, que parecia constrangido.

— Eu me lembro na minha época! É um ótimo lugar para namorar.

— Vovô! — Nolah o repreendeu.

— E o seu amigo, Maia?

— Que amigo?

— Aquele que conhecemos, o projeto de Malfoy. — A encarou pelo retrovisor — Ainda continuam com a amizade?

— Ah Draco, sim, somos amigos — suspirou, lembrando-se do loiro.

— Só não vá se apaixonar, os Malfoy são traiçoeiros! Lembro-me como se fosse ontem, Abraxas Malfoy adorava seduzir as garotas para que fizessem o que ele queria.

— E funcionava?

— Sua tia Winky foi uma das suas vítimas — suspirou. — Jamais esquecerei de seus lamentos pelos corredores, Merlin, como ela era dramática.

— Achei que ela odiasse os Malfoy desde sempre. — Nolah encarou o avô que parecia pensativo.

— Ah não, quando jovem ela vivia o perseguindo o que resultou em uma nota alta e um coração partido.

— Se sabia que ele estava a usando porquê não disse a verdade? — Fitz encarou o homem.

— Ah querida, você não sabe como essas garotas podem ser teimosas — sorriu, lembrando-se de quando eram apenas adolescentes, jovens e sonhadores. — Acredita que Winky me fez a levar ao baile do dia dos namorados apenas para vigiar Davina? — riu fraco.

A maldição: Draco Malfoy - Livro 4Onde histórias criam vida. Descubra agora