Capítulo 29

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...

Os bruxos se entreolharam, Neil estava apavorado com a situação, havia feito uma promessa ao melhor amigo há mais de dez anos quando Davina Wezen contou o que havia feito ao marido, um pouco antes de falecer.

— Eu vou falar com ela — disse Draco, saindo da sala deixando os velhos sozinhos.

Malfoy a avistou de longe, a garota chorava incansavelmente sentada em algumas pedras que estavam ali. O garoto exitou, mas o veela não deixaria sua amada sozinha.

— Querida — sussurrou aproximando-se.

— Me deixa sozinha.

— Eu jamais faria isso. — Acariciou seu rosto enquanto levantava o mesmo — Sinto muito por tudo isso.

— Você sabia?

— Não. — Maia o abraçou.

— Como eles puderam fazer isso, Draco?

— Eu sei meu amor, mas deveria ao menos escutá-los.

— Eu não quero saber sobre isso, não hoje. — Afastou-se limpando seu rosto — Sabe onde estamos?

— Não faço ideia, vamos entrar?

— Não tenho opção.

O casal caminhou por um curto caminho de mãos dadas e logo voltaram para a sala onde Abraxas servia uma bebida para Neil.

— Podem nos dizer onde estamos? — Maia encarou os homens.

— Não muito longe de Hogwarts, querida — disse Neil. — Essa era a antiga casa da minha família, ficarão seguros aqui.

— O que vocês pretendem? Me esconder pela eternidade aqui?

— O que? Claro que não! — exclamou Abraxas ríspido.

— Eu preciso descansar. — Maia limpou o rosto novamente e virou para o namorado.

— Qual o nosso quarto, senhor Lament? — Draco o encarou.

— Nosso? Vocês dormem juntos?

— Ah, por favor! Lição de moral a essa hora Lament? — Abraxas revirou os olhos — Todos aqui sabemos o que Draco é, eles não são crianças. — Neil suspirou negando com a cabeça.

— Pedi para o elfo separar dois quartos, mas se fazem questão de dormirem juntos, o quarto da Maia é o terceiro à esquerda.

— Boa noite — murmurou Maia, subindo as escadas com Draco.

— Seu tio vai me matar — sussurou Draco, pegando sua roupa no quarto ao lado.

— Não preciso dele para dizer se posso ou não me relacionar com você.

— Você fica linda quando está brava.

— Preciso de um banho Draco.

— Tudo bem — suspirou. — Vou descer para falar com eles e volto daqui a pouco. Certo?

— Sim. — Deu-lhe um selinho e entrou no banheiro.

Draco desceu um pouco desanimado, havia planejado uma noite perfeita ao lado de sua companheira, mas mais uma vez Voldemort havia afetado sua vida.

— Está tudo bem? — Lament o encarou.

— Sim, ela está tomando banho. — Sentou-se.

— Não se preocupe, Maia é forte, assim como Davina era.

— Davina era mandona, isso sim! — afirmou o  velho loiro. — Acredita filho, que ela sempre me dizia palavras ruins? — Encarou Draco.

— Você merecia, ficava cercando as garotas como um corvo! Não sei como Riddle nunca te matou.

A maldição: Draco Malfoy - Livro 4Onde histórias criam vida. Descubra agora