Capítulo 31

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...

— Vocês precisam aprender a se defender! — Abraxas gritou com o casal.

Todos estavam exaustos, haviam três horas que treinavam incansavelmente todos os meios de defesas e ataques possíveis. Não sabiam se Tom Riddle os atacariam, precisavam estar preparados para isso.

— Estamos cansados — disse Draco, no sentando-se no chão.

— Vocês acham que terão descanso com Riddle? Já vi ele matar famílias por menos!

— Se acalma aí, Malfoy. — Neil os interrompeu.

— O que você quer agora, Lament?

— As crianças precisam comer — respondeu, enquanto uma bandeja flutuava atrás de seu corpo e se posicionava sob a mesa.

— Eles podem comer depois.

— Ignorem ele — Neil sorriu, observando o casal comer.

— De onde ele tira tanta energia? — Maia encarou o namorado enquanto comiam.

— Eu também queria saber — riu fraco.

— Precisamos testar os feitiços da mente, não é só físico — disse o senhor Lament, levantando as mangas de sua camisa.

— Feitiços da mente? Só pode estar brincando. — Abraxas revirou os olhos — Esses feitiços são apenas mitos.

— Dor. — Neil encarou o velho a sua frente que gemia com algumas pontadas que estava sentindo.

— Não seja estúpido! — reclamou, tentando se defender do feitiço.

— Você é patético. — Neil parou o que estava fazendo e pegou sua varinha — Quem será o primeiro?

— A Fitz é minha — disse Abraxas.

— Por que não eu? — Draco o encarou.

— Você é meu neto, eu não te machucaria.

— A reunião em família já acabou? —Maia levantou-se sem paciência.

— Certo, para essa magia sua mente precisa estar aberta, fechem os olhos e respirem fundo — explicou. — Não importa se o amor da sua vida está em risco, se os seus amigos estão morrendo. Mantenham o controle e tudo sairá bem!

— Sério isso? — Draco ergueu uma de suas sobrancelhas, ainda com os olhos fechados.

— Quieto, Malfoy! Sintam a magia em seu sangue e quando estiverem prontos, ataquem nossas mentes — ordenou.

Maia respirou fundo, por um instante lembrou-se das meditações que fazia com sua avó ainda quando era criança. Já não ouvia mais nada ao seu redor, apenas abriu os olhos e encarou Abraxas que encarava a cena com desdém.

— Cócegas! — O homem começou a rir sem parar, todo seu corpo parecia formigar.

— Maia! Pare! — gargalhou alto.

— Certo! Algo que ninguém nesta sala deveria saber? — A garota sorriu cínica, fazendo o homem lembrar de seu avô nos tempos de escola, Tom Riddle fazia o mesmo.

— Não posso — murmurou, lutando ao máximo contra o feitiço.

— Diga logo. — Fitz aproximou-se e o encarou — Um grande segredo, senhor Malfoy.

— Maia. — Lament chamou sua atenção.

— Pare. — Quanto mais o homem lutava contra a magia, mais sentia dor em seu corpo, Draco encarava a cena perplexo.

A maldição: Draco Malfoy - Livro 4Onde histórias criam vida. Descubra agora