Capítulo 39

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Todos estavam assustados no mundo bruxo, assim como no mundo trouxa que sequer entendia o que estava acontecendo. Ataques por todos os lados, pessoas desaparecendo, casas sendo incendiadas. Tudo estava fora do controle, Tom Riddle seguia com seus ataques e não pretendia parar sem ter Davina ao seu lado.

— Mestre? — O pequeno elfo chamou sua atenção enquanto Riddle olhava pela grande janela de seu quarto.

— Sim, Bart?

— Todos já chegaram, eu devo avisar que o senhor está a caminho?

— Sim, prepare o melhor vinho! Hoje daremos início a grandes coisas Bart.

— Sim senhor.

Enquanto o bruxo tomava iniciativa com mais um de seus planos, Davina ainda estava sob a supervisão de Cedrico Diggory, que mesmo com tantos ataques não exitou um minuto sequer enquanto a mantinha presa.

— O que é isso? — perguntou Davina encarando o prato de comida que o rapaz havia colocado na mesa.

— Macarrão com molho.

— Está nojento — disse o levantando com o garfo.

— Come, é o que você vai ter. — A morena suspirou e ficou em silêncio.

— Você viu a sua bebê?

— Não.

— Ao menos sabe se ela está bem? — O rapaz parou de comer e a encarou.

— Por que está tão preocupada?

— Quando Louis nasceu eu estava sozinha, quero dizer, o Edward me ajudou, ele sempre foi um bom amigo. Mas sei que ele nunca ocupou a figura paterna que o Louis precisava. Pode ser muito difícil para as crianças crescerem sem seus pais.

— Ela é uma bebê, não vai lembrar de nada. Eu só preciso terminar isso.

— Qual o seu plano senhor Diggory? Me manter presa até o Tom nos encontrar?

— Isso não é da sua conta, senhora Riddle — resmungou.

— Quantos ataques vão ser necessários para entender que ninguém pode deter Tom Riddle?

— Eu não me importo — mentiu.

— É realmente esse o mundo que quer dar para sua filha? Pessoas assustadas, perdendo seus familiares apenas por sua birra?

— Ele matou a Catarine! Sabe o quão injusto é você estar aqui na minha frente e ela morta?

— Você acha que eu escolhi isso? Se eu pudesse voltava no tempo e não faria nada disso! Eu era uma garota tola e inocente, se soubesse o que poderia acontecer eu jamais teria feito o que fiz.

— Eu não tenho culpa dos seus atos — disse levantando-se da mesa e saindo da casa.

Cedrico estava furioso, jamais imaginou que um dia passaria por isso, seus pais estavam escondidos para protegerem Alice, Sirius Black havia sido morto por sua atitude mal pensada em sequestrar Davina e agora todos os que conhecia estavam com medo e correndo perigo.

— Já comeu? — perguntou voltando para a casa.

— Eu não vou comer aquilo. — O rapaz suspirou e assentiu.

— Pega um casaco, nós vamos sair.

— Onde vamos?

— Rápido — disse sério.

Após muitas perguntas e insistência de Davina, os bruxos desaparataram e logo estavam em frente à uma pequena casa que estava coberta por diversas árvores.

A maldição: Draco Malfoy - Livro 4Onde histórias criam vida. Descubra agora