Capítulo 40

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Emilly encarou o namorado que estava deitado no chão e passou sua varinha em alguns machucados, era inevitável não chorar, afinal ela precisava o levar para um lugar mais calmo.

- Jorge?

- O que foi?

- Você consegue levar ele até a sala do Snape?

- Sozinho?

- Nós temos que tirar ele daqui.

Enquanto Jorge tentava encontrar alguém para o ajudar a levar o irmão até a sala de poções, Davina já estava impaciente com Cedrico a fazendo andar por todo o castelo sem parar.

- Já chega! Onde nós estamos indo? - perguntou parando de andar.

- Vamos rápido Davina, vamos para um lugar seguro.

- Eu não dou mais um passo sem você me falar para onde vamos?

- Por favor, sem dramas.

- Cedrico? - O rapaz ouviu chamarem seu nome, logo sua atenção foi voltada ao ruivo.

Davina encarou os jovens que choravam enquanto o ruivo estava desacordado no chão com muitos ferimentos em seu corpo.

- O que aconteceu? - perguntou Cedrico assustado.

- Um lobisomem tentou me atacar - disse chorando. - Fred foi me defender e ele o atacou, foi quando o Draco o atacou.

- Consegue me ajudar a levar ele até a sala de poções? - perguntou Jorge limpando suas lágrimas.

- Consigo sim. Emilly fica de olho nela - disse acenando com a cabeça para Davina. - Vamos todos juntos.

O caminho até a sala de poções foi longo, Davina estava assustada com o que estava vendo, muitos bruxos estavam feridos, alguns perderam suas vidas. Como que uma única decisão sua havia causado tudo isso? Após alguns minutos andando e desviando de todos, eles finalmente chegaram na sala de poções.

- Coloquem ele no sofá - ordenou Emily.

Enquanto isso, do outro lado do castelo, Maia havia finalmente encontrado o seu avô, Edward estava batalhando ao lado de Louis, seu tio Neil Lament havia se machucado enquanto atacava alguns trasgos.

- Achei vocês! - exclamou chamando a atenção dos homens.

- Filha, onde você estava?

- Você está bem? - perguntou Edward enquanto tentava colocar o braço de Neil no lugar.

- Eu preciso falar com vocês.

- Acho que essa não é a melhor hora.

- Ai desgraçado! - Neil praguejou quando o velho colocou seu braço no lugar.

- Depois você me agradece - disse dando risada.

Antes que o homem pudesse responder, vários gritos podiam ser escutados de todas as partes do castelo. O som logo desapareceu e a voz firme tomou seu lugar.

- Muito sangue bruxo foi derramado essa noite, familiares e amigos morreram. Peço para que meus homens parem o ataque, apenas me dêem o que quero e eu os deixarei livres, caso contrário só vamos parar o ataque quando a última parede desse castelo estiver no chão. Vocês tem até meia noite.

- Droga - disse Louis. - Alguém viu a minha mãe?

- Eu a vi com o Cedrico, mas faz muito tempo - respondeu.

- O que queria nos contar, querida? - perguntou Fitz curioso.

- Ah nada não, vamos procurar a vovó.

A maldição: Draco Malfoy - Livro 4Onde histórias criam vida. Descubra agora