Capítulo 12

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Senhorita Fitzgerald estava empolgada, essa tarde teria sua terceira aula de defesa contra as artes das trevas com o seu mais novo tutor Viktor Krum.

— Olá, senhorita Fitzgerald, como está? — Viktor aproximou-se da garota que estava sentada no jardim do castelo.

— Oi Krum — sorriu, encarando o rapaz. — Estou bem e você?

— Estou ótimo. — Sentou-se ao seu lado — O que está lendo?

— Contos de Beedle, o Bardo.

— Está gostando?

— É bem interessante, você já leu?

— Sim, quando estava no primeiro ano — sorriu encarando a garota em sua frente, Krum sentia-se confortável ao lado de Maia, ela era uma das poucas garotas que realmente conversava com ele.

Há poucos metros os sonserinos estavam conversando sentados em uma árvore, Malfoy não tirava os olhos da garota enquanto ela conversava com o búlgaro.

— Isso é ridículo — reclamou.

— O que? — Zabini o encarou.

— Esse cara só está se aproveitando da Fitz.

— Por que acha isso?

— Os caras mais velhos não gostam de garotas mais novas.

— A Maia é interessante, Draco. Não me surpreenderia se Krum realmente estivesse interessado nela. — O loiro bufou enquanto a garota entrava no castelo ao lado do moreno — Por que te incomoda tanto ela se aproximar dele? Pensei que fossem apenas amigos.

— E somos, mas eu não quero que ela se decepcione com ele.

— Você não pode controlar as pessoas, Malfoy. Se ela quiser ficar com ele, você não pode impedir isso.

— Claro que eu posso. — Blásio negou com a cabeça, sabia muito bem que o loiro faria qualquer coisa para conseguir o que queria.

— Olha quem está vindo aí. — Malfoy olhou para frente e viu a sonserina aproximando-se, a senhorita Parkinson estava furiosa com o garoto.

— Malfoy? — O chamou brava — Nós podemos conversar?

— Estou ocupado.

— Eu não perguntei se estava ocupado.

— Me deixa em paz, Pansy. — Deitou-se no gramado.

— Draco!

— Boa sorte, para vocês dois. — Blásio saiu de perto dos dois e caminhou em direção ao castelo enquanto dava risada, sabia muito bem o quanto Pansy Parkinson podia ser teimosa.

— O que você quer? — Malfoy a encarou.

— Você vai ao baile comigo?

— Não vou ao baile, já te disse.

— Eu te fiz um favor, essa é a hora de retribuir.

— Não pedi sua ajuda para nada.

— É, mas eu fiz! E quero você lá nesse sábado.

— Se eu falar que vou, você vai me deixar em paz?

— Sim, Draquinho.

— Eu vou, mas não vamos combinar cores.

— Tudo bem, te vejo lá. — O loiro bufou e respirou fundo, estava completamente impaciente.

Sentia seu gene veela o possuir por dentro, mal dormia em seu dormitório da sonserina, estava evitando ao máximo as garotas da escola, sabia que quanto mais próximo elas ficassem, mais tentavam se jogar para cima dele.

A maldição: Draco Malfoy - Livro 4Onde histórias criam vida. Descubra agora