Capítulo 9

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O sol invadia a sala comunal do sonserino naquela manhã, ele mal lembrava-se do horário em que havia dormido noite passada.

Maia estava tranquila essa manhã, a indecisão que tomava sua mente durante todo o dia anterior já não a perturbava mais. Poderia dizer que ela dormia calmamente, mas um peso em seu peito estava a incomodando.

Lentamente a garota tentou abrir os olhos, o sol estava machucando sua visão, deveria ter se lembrado de fechar as cortinas noite passada. Ela olhou em volta e não reconheceu onde estava, tentou levantar mas foi em vão.

— Não se mexe — a voz rouca pediu.

— O que? — Maia olhou para seu colo assustada, Draco estava dormindo com a cabeça apoiada em seu seio e a abraçando forte pela cintura — Malfoy!

— Mmm... O que Maia? Maia? O que está fazendo aqui? — O rapaz a olhou espantado, não conseguia se lembrar de quando isso aconteceu.

— Aparentemente servindo de travesseiro.

— Droga. — Malfoy deitou-se para o lado.

— Droga! Era para eu ter encontrado o Seth ontem, eu vou te matar Malfoy.

— Mas eu não fiz nada. — O loiro a encarou confuso.

— Me deixou dormir aqui.

— Não deixei não, foi você quem chegou deitando.

— O que vou falar quando me perguntarem? Ai meu Merlin.

— Calma, nós não fizemos nada demais, apenas dormimos.

— Mas não é isso que vai parecer.

— Você diz como se nós tivéssemos transado loucamente a noite inteira. — Maia riu fraco.

— Idiota.

— Estou falando sério, não fizemos nada.

— Como sabe?

— Estamos de roupas.

— É uma boa — suspirou.

— Deita aqui, eu quero meu travesseiro de volta.

— Vai se ferrar Draco.

— Pensei que nossa relação tinha algum valor para você — sorriu procurando os olhos da corvina.

— Não temos uma relação e eu preciso ir para a aula.

— Hoje é sábado.

— Mas preciso estudar.

— Você é muito chata.

— Eu sei. — Subiu as escadas e foi para o banheiro, sua roupa estava toda amarrotada e sua cintura estava dolorida, Maia levantou um pouco a blusa e estava vermelho onde Malfoy havia segurado.

Após muita discussão de como ele marcou a amiga e muitas ameaças de que ela cortaria os membros baixos do rapaz, os dois foram tomar café da manhã, por sorte o salão principal não estava tão cheio.

— Merda, o Seth está me olhando.

— Esse cara é um saco.

— Ele é legal.

— Para quem?

— Tchau Draco, tchau. — O rapaz riu fraco e foi para sua mesa, seus colegas já estavam sentados tomando café.

— Bom dia.

— Bom dia? Você nem parece que dormiu, chegou que horas no quarto? — perguntou Blásio.

A maldição: Draco Malfoy - Livro 4Onde histórias criam vida. Descubra agora