Capítulo 17

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...

— É só falar que sim.

Os dois ficaram se olhando em silêncio por alguns segundos, Draco estava gostando da situação, gostava de sentir que estava sob controle e o silêncio da garota apenas confirmava isso a ele.

— Você disse que seria apenas um banho e... Não faremos nada além disso. — Desviou seu olhar do rapaz, Maia não se deixaria se entregar aos braços do veela.

— Tudo bem. — Malfoy acomodou-se ao seu lado e ficou encarando seus corpos enquanto boiavam na banheira — Você gosta de mim?

— Como? — A garota sequer conseguiu disfarçar seu rosto completamente vermelho.

A senhorita Fitzgerald gostava de Malfoy, isso era mais do que claro para ela. Mas só a ideia de que ele poderia conhecer finalmente sua salvadora e a deixar de escanteio a deixava triste, não queria se magoar.

— Você gosta de mim?

— Às vezes não, mas somos amigos e tenho que gostar.

— Não desse jeito, como homem, sabe?

— O que está querendo saber, senhor Malfoy? — O rapaz respirou fundo, procurando as palavras certas.

— Hum, você sente alguma atração por mim? Além de por culpa do veela?

— Não — mentiu. — Por quê?

— Porque eu me sinto atraído por você. — A garota corou novamente.

— Por que está falando isso?

— Não quero mentir para você. E só pela velocidade de seu coração eu sei que está mentindo para mim.

— Melhor eu ir para o meu quarto. — Maia apoiou-se na banheira para sair, mas Draco segurou sua mão.

— Fica, por favor. — A garota recuou e voltou a sentar-se.

— Malfoy, eu não quero confundir as coisas.

— Não estou confundindo, eu quero você.

— Só está assustado, já disse, eu vou te ajudar com isso.

— Para de dizer isso! É você quem eu quero, não existe outra pessoa.

— Bateu a cabeça?

— O que tenho que fazer para acreditar em mim? — perguntou sério.

— Nada.

— Não foge de mim, por favor. — O rapaz aproximou-se com calma e Maia suspirou o encarando — Você é tão linda. — Acariciou seu rosto com calma.

— Draco.

— Shi...

Finalmente Maia abaixou a guarda, mesmo tentando não conseguia sair daquele transe que entrou recebendo toda a atenção do veela. O loiro aproximou-se e selou seus lábios em um beijo calmo e suave, não queriam pensar em nada apenas um no outro.

— Não deveríamos.

— Ninguém está te vendo, Fitz. Não é errado sentir isso.

— Não me chame assim. — O loiro a puxou para seu colo e encarou seu corpo seminu.

— O que vai fazer? — Mordeu seus lábios e a encarou.

— Somos apenas amigos, Malfoy. — Passou seus braços pelo pescoço do rapaz.

— Se prefere chamar assim, sem problemas.

Os dois beijaram-se novamente, um beijo nada tímido ou calmo, pareciam que queriam se devorar. O loiro segurou sua cintura e a apertou contra seu membro que não estava nenhum pouco preocupado com a discrição.

A maldição: Draco Malfoy - Livro 4Onde histórias criam vida. Descubra agora