Marcado pelo vampiro - Nosh

Quase morto

O despertador já tinha tocado quando me levantei para tomar banho, seria mais um dia chato na faculdade: metodologia do medo, alguns treinamentos, história de Telési e estudos das lendas. Coisa que tinha virado rotina pra mim! Me vesti com uma calça jeans, um moletom preto e um tênis branco nos pés e desci para tomar café ou melhor para prepara-lo já que acordo primeiro que todos exclusivamente para isso.

A água aquecia enquanto preparava a mesa levando coisas para comer, fiz o café e chamei meus pais que vieram com todo entusiasmo do mundo deveriam ter dormido bem.

Josh: Bom dia mãe e pai - falei com meu melhor sorriso no rosto.

Úrsula: Bom dia meu amor, já falei que não tem necessidade de preparar o café todos os dias.

Josh: Sabe que disso eu não desapego, preciso ir pra aula.

Beijei minha mãe e meu pai na testa coloquei minha mochila - que estava no sofá- nas costas e sai normalmente pegando a trilha para a faculdade "Santa luz" a fácul não era nada de se admirar simplesmente era um prédio coberto de vegetação e decorado com estátuas de pedra em formato de aves.

Entrei normalmente e esperei meus amigos ou como gosto de chamar "a trupe dos lunáticos" composta de mim, Any e Bailey. Any é morena com os olhos castanhos, Bailey tem músculos de dar inveja em qualquer um e cabelos lisos - que amo bagunça- negros, sentei na carteira e fiquei observando o jardim da escola pela janela.

Não demorou muito para meu amado sossego ser interrompido por algum garoto desconhecido.

Desconhecido: olá gatinho que tal dar uma volta comigo, podemos até se pega e namorar que garanto não ser perda de tempo.

Continuei olhando pro jardim, não gostava dessa aproximação toda que os meninos chegavam a tenta comigo, nunca namorei por falta de interesse pois se dependesse já estava até casada.

Josh: Desculpa não estou interessado, mas obrigado por ter bom gosto.

O menino não retrucou só saiu, olhei para a porta da sala para testemunhar Any entrando, imagine um furacão em uma pequena cidade!! Essa é Any entrando na sala.

Any: Fala sério você rejeitou mais um? Desse jeito morre solteiro.

Josh: Falou a enroscada em aliança.

A conversa foi longe até a chegada do professor, senhor Edgar dava aula de estudo das lendas que particularmente era a minha favorita pois além de explicar mais lendas desconhecidas ainda me permite alcançar modos diferentes de proteger aqueles que amo.

*Quebra de tempo*

A aula ocorreu tranquilamente - como era de se esperar - voltei para casa seguindo um caminho diferente do habitual ele chegava próximo a divisa sendo assim inabitado, os pensamentos voaram longe desta vez eram coisas aleatórias e sem nexo algum.

Tudo foi se acabando ao ouvir um grito que me arrepiou dos pés à cabeça, não que tenha sido aterrorizante mas era doloroso vindo direto de dentro da floresta, ignorei a razão e segui para dentro da mesma seguindo meus instintos mais primitivos, corri o mais rápido que pude até a pessoa que grito.

O grito se intensificava a cada passo meu coração batia com força no peito as mãos suavam e os pés doíam pela falta de sapatos, parei e fiquei procurando onde vinha o grito com o desespero já aparente eu ofegava como um lobo depois da caça, um ponto a alguns passos da onde eu estava me chamou a atenção: dois homens agredindo uma criança com socos e chutes, o sangue subiu a cabeça e sem planejar muito agarrei as pedras que machucaram meus pés e taquei na cabeça dos infelizes.

Josh: Se encostar mais um dedo nele!! Eu juro que mato ambos.

" ficou louco Joshua!! É você que vai morrer não eles" as vezes eu odeio meu inconsciente, porém ele não deixava de estar certo!!  Na hora que a pedra acertou a cabeça deles a criança fugiu com a distração e atenção de ambos foi pra mim, seus olhos estavam vermelhos e rosnavam para mim.

Josh: Licamtropos!! Esse território não é de vocês, quer saber esquece...... tchau.

Sem ver o que acontecia eu fugi caindo  na besteira de me afundar mais e mais na floresta que era um território nada seguro, o desespero me atingiu quando ouvi uivos atrás de mim - que ótimo eles se transformaram - meu coração doia de tanto que batia, meus pés deveriam estar vermelhos de tanta dor que sinto e meus braços estavam arranhados pelos galhos, já estava contando os minutos para minha morte que cada vez chegava mais perto.

Senti garras afiadas se enfiar na minha coxa esquerda derrubando-me no chão,  o lobo subiu em mim e começou a arranhar e morder meu corpo com ferocidade o mesmo fazia o outro - por que não me matam logo? - eu seria entregue a morte a pouco instantes quando os lobos são tirados a força de cima do meu corpo.

Não sei o que aconteceu por estar quase morto no chão, mas presumo que os lobos não vão voltar a respirar o sangue deles chegou ao lado da minha cabeça o que foi mais uma prova que alguém os matou, estava quase desmaiando quando seguram meu pulso e mordem ali o que foi o ápice para meu desmaio.

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Oii gente tudo bem?
Espero que tenham gostado desse capítulo.
E bebam água pessoas maravilhosas.