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O som da sola dos sapatos sociais era leves contra o piso encardido, mas podia ser ouvir pelo extenso corredor coberto pela escuridão e abraçado pelo frio infernal de janeiro, mesmo estando só, ele se sentia observado por aquelas paredes macabras e sem janelas, deixando tudo com um ar ainda mais sufocante. Seus passos era calmo, porém os músculos estavam tensos pela pressão que sentia, mas bem sabia que não precisava ficar com medo.
No final daquele corredor sombrio havia uma porta, uma porta grande e vermelha. Deu três batidas, esperou mais três segundos e deu mais uma batida. Era um código para identificar sua pessoa com o intuito de evitar contratempos, todo cuidado era pouco.
— Entre. — Ouviu do outro lado uma voz grave e abafada pelas paredes.
Ele entrou e fechou a porta atrás de si, podendo observar o pouco daquele cômodo já que a iluminação era bem escassa naquele ambiente. Havia uma mesa com apenas o notebook e um abajur, nas paredes quadros de muito valor estavam postos, o escritório exalava sofisticação diferente do prédio. Olhou para o canto do cômodo e pode identificar seu amante, imaginava que ele estivesse olhando a densa mata, já que era a única coisa que havia ao redor do grande prédio abandonado.
— Está atrasado dois minutos! — A voz gutural soou mais alto dessa vez já que não havia paredes para abafar o som.
— Me desculpe, tive alguns conflitos antes de chegar aqui. — Ditou calmo.
O Homem saiu da frente da janela, caminhando até a cadeira de estofado preto, sentando-se de forma elegante e confortável. Ele segurava um copo de whisky em uma das mãos, trazendo um ar ainda mais tenso ao ambiente, porém para o indivíduo que havia chegado a visão que tinha do outro era muito atraente, os olhos tão escuro quanto a noite direcionou-se para si.
— Sente-se mio amore, temos muito oque conversar.
E assim o fez. Sentado na cadeira de frente para o homem. Teve a liberdade de se servir com um copo de whisky e logo em seguida bebeu um generoso cole daquela bebida, sentindo o líquido descer como fogo pela sua garganta. Agora se sentia preparado para aquela conversa.
— Você sabe oque tem que fazer não é? Tudo tem que correr como o planejado, nada pode dar errado. — Um sorriso lânguido pode-se detectar nos lábios fino do alfa. Bebericou o líquido de cor âmbar de forma calma esperando seu convidado responder.
— Sim, acredito que amanhã faremos um novo saque, será bem mais fácil para eu executar o plano. — Um tom confiante saiu de seus lábios carnudos, este inspirou fundo sentindo o cheiro de Carvalho molhado, que pertencia ao Alfa Lúpus que se encontrava sentado a sua frente.
— Ótimo, você é competente, conseguirá fazer esse pequeno trabalho! — O outro apenas assentiu com a declaração do lúpus.
— Acredito que ele ficará um tanto decepcionado quando descobrir a verdade.
— Ele nunca saberá a verdade.
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Deixe seu comentário se já descobriu quem são essas duas pessoas. Se ficou confuso, essa era a intenção. Obrigada por ler, deixe seu votinho e até a próxima, bjs meus Lilium.
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Le Stella • jjk + pjm
FanfictionPark Jimin nasceu dentro da máfia, mas sempre tentou se manter o mais longe de tudo que envolvesse o mundo do crime, apagando sua verdadeira origem, sendo apenas um cidadão comum até saber do desaparecimento de seu amado Pai, chefe da máfia Coreana...