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leitura.#MeuCoringaFavorito
O vento forte balançava não apenas os fios brancos, mas também a vasta plantação de trigo. No céu, nuvens pesadas e cinzentas cobriam o brilhante sol; estava nublado e tudo indicava que iria chover. Jimin não sabia onde estava nem por que estava ali. Contudo, sentia imensa tristeza em seu coração, capaz de causar-lhe dor física.
Mas afinal, Jimin estava sentindo essa dor física?
De repente, sentiu o desespero apoderar-se de seu ser. Não sabia o motivo, mas parecia que a mãe natureza entendia isso, pois, à medida que ficava mais eufórico e ansioso, mais o vento soprava forte, e a plantação de trigo se movia com violência. Era tudo muito cinza e triste, sufocante, diria Park.
— Jimin. — Ouviu uma voz que parecia estar bem próxima, era feminina, e no fundo, Jimin parecia saber a quem pertencia.
Seus olhos se encheram de lágrimas, pois era reconfortante o som daquela voz, que Park tinha a sensação de já ter ouvido milhares de vezes. Olhou ao redor, mas não viu nada além do amarelo do trigo extenso, que parecia não ter fim.
— Não foi minha culpa! — Afirmou a voz em um tom suave como a melodia a tocar.
— Mamãe, eu sei, eu sei. — De repente, se ouviu falando, enquanto as lágrimas solitárias banhavam seu rosto. Olhava desesperado ao redor, mas nada se via.
Andou e andou por longos minutos até que, ao longe, avistou uma mulher vestida de branco. Porém, seu vestido tinha um aspecto de estar molhado, assim como o cabelo da mulher, que depois de algum tempo, Jimin reconheceu como sua mãe.
Correu desesperado em direção à ômega Lúpus, que possuía um sorriso doce nos lábios. Jimin podia sentir as batidas pesadas de seu coração, a sensação de perda piorava quando percebeu que, quanto mais corria, mais a figura de sua mãe se afastava. De repente, ela levantou a mão direita, que segurava um revólver, apontou para a própria cabeça, sem nunca deixar de sorrir, mesmo que estivesse chorando.
— Não foi minha culpa! — Então, o som do tiro foi ouvido, e tudo ficou escuro.
Park Jimin abriu os olhos e sentou rapidamente sobre a cama. Sua respiração estava acelerada, como se tivesse corrido por horas. Levou sua mão ao peito, sentindo os fortes batimentos do seu próprio coração. A sensação sufocante ainda estava presente, mas de repente sentiu a quentura de algo em sua cintura.
Olhou um pouco para cima, e mesmo com sua visão prejudicada pelas lágrimas, Park conseguiu ver Jeon, que vestia uma calça moletom e uma camisa de manga comprida branca. Seu rosto tinha uma expressão séria, mas as sobrancelhas estavam levemente franzidas, mostrando que também estava preocupado.
— Foi apenas um sonho!
Sem se importar naquele momento em mostrar sua fragilidade, Jimin puxou Jeon pela camisa e apoiou a cabeça levemente no ombro do alfa enquanto chorava em silêncio. Jungkook estava estático, sem saber o que fazer, pois já fazia bastante tempo que não consolava alguém, e era mais difícil ainda quando a pessoa era Park Jimin.
Sabendo como era insensível em situações como essa, deixou que seu lobo o fizesse por ele. Sendo assim, o cheiro forte de vinho se espalhou pelo quarto, afim de tentar acalmar o ômega que parecia assustado. O que deu muito certo, porque alguns minutos depois, Jimin já não chorava mais, na verdade, se sentia entorpecido pelo aroma do alfa.
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Le Stella • jjk + pjm
FanfictionPark Jimin nasceu dentro da máfia, mas sempre tentou se manter o mais longe de tudo que envolvesse o mundo do crime, apagando sua verdadeira origem, sendo apenas um cidadão comum até saber do desaparecimento de seu amado Pai, chefe da máfia Coreana...