07 | Uma Desconfiança Há Mais

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#MeuCoringaFavorito

" — Jungkook venha aqui. — O pequeno Jeon, que brincava na sala com o seu único carrinho que possuía ao ouvir a voz do pai, logo tratou de ir até o mesmo.

Subiu as escadas e seguiu a voz ouvida pela última vez, quando parou no cômodo o pequeno alfa lúpus puro de doze anos estremeceu ao perceber onde seu pai se encontrava. Sentiu um forte calafrio percorrendo por cada canto do corpo, tendo suas pequenas mãos suadas e trêmulas.

— Oque tudo isso significa? — Questionou olhando fixamente para seu filho, suas orbes escura como a do pequeno Jeon já transparência sua fúria que era contida. Jungkook se manteve calado, incapaz de falar quando o medo o dominava. — Eu estou falando com você, seu pirralho. Que caralhos é isso aqui? — Sua voz era penetrante e impaciente.

— De-desenhos!

— Desenhos!? — Perguntou andando minuciosamente pelo grande cômodo que até então era secreto, pois o pequeno alfinha escondia de seu pai todas as suas pinturas e fotografias ali.

— Si-sim.

— E o'que foi que eu já falei para você sobre isso, meu doce Jungkook? — Indagou suave ao que se aproximava do garoto que estava parado na porta.

— Sem desenho papai! Desculpa. — Olhou tristonho para o progenitor de cabeça baixa, essa que foi erguida com delicadeza pelas mãos rudes do alfa lúpus.

— Exatamente, sem desenhos. — Em um movimento rápido, o homem maior fechou o punho e deu um soco do rosto da pequena criança que caiu no chão, tendo os lábios cortados pela violência. — EU FALEI SEM DESENHOS! MAIS UMA VEZ VOCÊ ME DESOBEDECEU JUNGKOOK, VOCÊ NÃO SERVE 'PRA PORRA NENHUMA SEU ALFA INÚTIL! — Gritou histérico o homem rasgando os desenhos que estavam nas paredes, as fotografias tiradas com tanto amor era destruída pelo ódio do pai amargurado que deveria amar o filho incondicionalmente.

O homem com sangue nos olhos de tanta fúria e decepção pegou pelos cabelos, o filho que ainda se encontrava no chão saiu arrastando pelo corredor o filhote que gritava em dor e desespero, os empregados quase olharam horrorizado se não fosse de costume algo do tipo acontecer, mas isso não deixava de ser desumano.

Ao passarem por dois soldados, o homem olhou para eles.

— Queimem tudo que está no quarto. — Ordenou inexpressivo.

Descendo uma escada para o subsolo da casa, o progenitor arrastou a criança até uma porta preta e abriu, ao entrar soltou o cabelo do filhote e fechou a porta, o ambiente possuía uma iluminação escassa, havia uma poltrona preta no canto da sala e no centro duas correntes com o objetivo de prender alguém, no outro canto havia dois soldados e uma mesa que possuía vários utensílios.

— Prendam ele! — Ordenou o velho enquanto se sentava na poltrona elegantemente e acendia o seu costumeiro charuto.

— Não por favor papai, eu imploro! — A criança falou em desespero e chorava copiosamente, seus ossos estavam tensos e sentia ânsia de vômito. Os soldados tiraram seu moletom azul pastel e prendeu seus braços na corrente que vinha do teto. — Papai não, eu fui um bom garoto, por favor eu fui um bom garoto. — O pequeno filhote tinha a face vermelha banhada em lágrimas.

O velho levantou a mão em um sinal de permissão, então um dos soldados que tinha o cabelo tingido de vermelho se aproximou da mesa pegando um chicote de couro puro o alfa ficou atrás do pequeno alfa lúpus puro, que apenas chorava em silêncio. Não relutava mais, pois sabia o suficiente que seus lamentos não seriam ouvidos pelo seu pai que estava de frente para ele.

Le Stella • jjk + pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora